Os três saiem do prédio e começam a andar em uma direção desconhecida por Fyodor e Karma, mas torcem para Dazai não os levar em um lugar um tanto quanto preocupante.
O silêncio entre os três é até que confortável, Fyodor agradece internamente por Osamu não está tagarelando um monte de coisa. Dostoiévski também percebe que o caminho inteiro Karma está segurando sua mão, não que isso o incomodasse, mas não esperava esse ato do ruivo.
- Vocês são tão fofos - uma voz femenina se faz presente no ambiente
Fyodor olha para a dona da voz e vê uma mulher morena de cabelos longos, a mesma usa um vestido de cor branca com azul.
- Sou Naomi Tanizaki, é um prazer conhece-lo Dostoiévski - diz a morena estendendo a mão para o russo
- Prazer - diz sem muita emoção apertando a mão da mulher
- O pessoal já chegou?- questionou o acastanhado olhando para a jovem
- A maioria - responde a mulher
- Onde estamos? - questiona o pequeno ruivo ficando mais próximo do corpo de Fyodor, como se o mesmo seja seu único protetor naquele ambiente desconhecido.
- Estamos na casa de um amigo, a gente decidiu fazer um almoço, e como o Feyda é novo aqui, eu trouxe ele para se enturmar com o povo, e meio que você veio de brinde - explica Osamu para o ruivo
- Mas vamos ser sincero, essa coisinha é muito fofa - diz a morena se aproximando do ruivo e se abaixando para apertar de leve as bochechas do mesmo.
- Obrigada - diz com certa dificuldade por conta de suas bochechas serem apertadas
- Vamos indo, o outros estão nos esperando - comenta Dazai.
Naomi solta as bochechas do ruivo, e levanta novamente sorridente.
- Dazai- San está certo, vamos!- diz a morena e em seguida os quatro andam para dentro de uma das casas daquele bairro.
Eles adentram o local e vê bastante adolescentes espalhandos pela enorme casa, haviam alguns conversando na sala outros estão na cozinha preparando o almoço (os mais responsáveis) já outros estão no quintal atrás da casa.
- Olá, vocês devem ser Dostoiévski Fyodor e Karma, sou Junichiro Tanizaki, e vocês já conheceram a minha irmã - diz o ruivo se apresentando enquanto estende a mão para o russo.
- É um prazer lhe conhecer, e sim, acabamos de conhecê-la - diz o moreno apertando a mão do japonês.
- Bom, fiquem a vontade - diz o ruivo dando um leve sorriso
- Iremos sim, vem ratazana - diz Osamu puxando o russo para uma direção qualquer daquela casa.
- Por que você gosta de me arrastar pros lugares?- questiona o russo enquanto e levado para o lado de fora da casa.
- Porque é divertido - responde o acastanhado e os dois vão em direção ao um pequeno bolinho de pessoas - Olá pessoal - diz Dazai chamando a atenção do grupo.
Todos comprimentam o acastanhado, o qual logo começa a conversar sobre um assunto aleatório. Dostoiévski por outro lado percebe a falta do Karma e decide procura-lo.
O russo anda novamente para dentro da casa e encontrar Karma junto de três crianças praticamente da sua idade jogando um jogo de tabuleiro.
"Que bom que ele está bem"
Pensa observando o ruivo entre um garoto loiro, uma garota morena e a outra ruiva de cabelos curtos. Os quatros parecem estar se divertindo bastante.
Mais tranquilo, o moreno decide deixar o ruivo se divertindo e vai para um lugar mais tranquilo. Dostoiévski acaba se digerindo para o segundo andar da casa, pois parece não ter muito gente lá.
Andando por um corredor, Dostoiévski acaba encontrando um moreno de cabelos castanhos sentado no chão com um livro e caneca em mãos, o mesmo aparenta estar escrevendo algo.
- Com licença - diz o russo chamando a atenção do acastanhado
- Posso ajudar em algo?- questiona o acastanhado olhando para o russo por baixo de sua longa franja.
- Você sabe onde seria o banheiro?- diz levemente envergonhado por perguntar sobre isso.
- Tanizaki- sab é o dono da casa, então sinto muito em dizer, eu faço a mínima ideia onde é o banheiro - diz o acastanhado meio nervoso
- Ah, mas obrigado mesmo assim - diz e em seguida dá meia volta e começa a andar direção a escada para o primeiro andar.
- Espera - diz o acastanhado chamando a atenção do russo que se virá - Você poderia fazer um favor pra mim?- diz meio envegonhado, talvez ele tenha uma fobia social pra estar tão desconfortável em conversar.
- Se for do meu alcance, faço sim - diz tentando ser gentil e mais sociável.
- Poderia dizer ao Ranpo que o Poe precisa dele - diz encolhendo seu ombro
- A sim, o Ranpo é aquele que gosta de doce né?- diz lembrando de ver o moreno na sala do grêmio quando conheceu Sigma.
- Isso, poderia fazer esse favor?- diz ainda nervoso
- Claro - diz e em seguida saí do local deixando o acastanhado sozinho.
Fyodor desce as escadas e começa a procurar o tal Ranpo, andando pela casa acaba encontrando o mesmo conversando com uma mulher morena de cabelos até os ombros usando um acessório de borboleta dourada em seu cabelo.
- Com licença - diz o russo chamando a atenção dos dois - Você é o Ranpo?- diz olhando para o moreno de boina
- Sou - diz tirando um pirolito da boca.
- Poe pediu para deixar que ele precisa de você, ele está no segundo andar - diz o russo dando um leve sorriso.
- Obrigado por avisar - diz se levantando rapidamente e indo em direção a escada para o segundo andar.
- Ele realmente pareceu preocupado - comenta o moreno observando o pequeno moreno sumindo após subir as escadas.
- Relaxa, quando o namorado dele tem uma pequena crise ele age assim, então é normal - comenta a morena
- Ah sim, você saberia me dizer onde posso encontrar Tanizaki?- questiona olhando para a morena
- Ele saiu, disse que precisava comprar algumas coisas que faltaram - responde a morena
- Дерьмо( merda) - xinga baixinho em russo para a mulher não ouvir - E você sabe onde é o banheiro?- diz num tom meio dessesperado
- Naquela porta ali - diz apontando para uma porta no corredor que divide a cozinha da sala.
- Obrigado - diz e em seguida sai do local indo para o banheiro.
O moreno abre a porta e entra dentro do banheiro e em seguida tranca a porta, finalmente um lugar que pode ficar sozinho sem ninguém o incomodar, realmente socializar com tantas pessoas não é o seu forte.
[Continua?]
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Meu belo russo
FanficMudar para outro país na tentativa deixar a ideia de ser gay, uma ideia obrigada por parte de seu pai. Fyodor acaba descobrindo que esse lugar em que irá viver vai muda sua vida e seu jeito de pensar completamente.