[Decisão]

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O silêncio envolve o local, ninguém naquele cômodo têm coragem de falar algo ao homem, o qual está extremamente irritado.

O fexane que seu filho vez foi a gota da água para si, como assim um dos Dostoiévski havia se revelado não só como um ômega (algo que já sabiam), mas também como gay, isso com certeza é inacreditável.

- Pai ... Eu juro - mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, o homem a sua frente da um soco na madeira da mesa deixando os outros dois familiares assustados.

- Cala a boca, não está satisfeito com o que fez? Ou quer terminar de sujar o nome da nossa família?- diz irritado, mas não levanta muito sua voz.

O mais novo entre os três abaixa sua cabeça olhando para as mãos, não está exatamente triste pelo o que fez, na verdade não liga muito essa questão do nome da família. Mesmo que saiba que gostar de alguém do mesmo gênero é errado e um grande pecado, não lhe dá muito importância.

- Agora você fica quieto, não é mesmo?- diz irritado se levantando de sua cadeira e se aproximando um pouco do jovem

- Por favor, se alcame - a voz da monarquia da família se faz presente, tentando evitar mais problemas

- Eu estou calmo, mas ainda sim quero respostas - diz pegando no ombro do jovem e o segurando com força, como fosse quebra-lo

Os olhos do mais novo continua em suas mãos, não se importando com a dor, já havia se acostumado com isso.

- Você vai machuca-lo assim - a mulher súplica para que o marido pare com sua atitude grosseira

O homem nada responde a mulher, apenas observa irritado o silêncio absoluto que seu herdeiro faz. Estressado apenas solta o ombro do jovem e em seguida lhe dá um tapa com as costas da mão fazendo o anel em seu mão cortasse um pouco a bochecha branca do mais novo.

Um estalo surge na mente do jovem, ele leva o olhar para o mais velho, o qual olha com desgosto para o mais novo. A mente do herdeiro da família está em combustão de irá e ódio vindo do homem.

- Você vai estudar no Japão, tem uma escola que vai apagar esse pensamento imundo da sua mente - o homem diz se virando e indo embora.

A sala se torna um silêncio novamente, a mulher se levanta rapidamente de seu lugar e vai até seu filho, pegando um lenço que possuia em seu bolso e limpa o sangue que macha a pele pálida do mais novo.

Os dois não trocam nenhuma palavras, sabem que não podem fazer nada sobre isso, a decisão já foi tomada, o resta é se adaptar com a nova cultura e idioma do lugar.

[...]

Irá é o sentimento que se acumula no peito do moreno, é nítido vê sua raiva pelo o que seu pai faz com sigo, queria tanto poder ser aceito como é pela sua família, mas têm que viver com o fato que tudo que pertence ao mundo é errado e um grande pecado.

Seus olhos de cor ametista intensos se mechem de acordo que lê o livro, tendo um pouco menor de um mês para aprender o novo idioma acaba se tornando um problema para o moreno, que não está afim de deixar sua mãe sozinha com aquele homem.

Mas infelizmente não pode fazer nada a respeito, apenas deve aceitar o fato que terá que viver longe de amigos e um relacionamento amoroso, e talvez ter que esquecê-los para sempre por ordem de seu "pai".

Aquele homem hipócrita e nojento, tanto ódio que sente daquele ser sem um pingo de humanidade no coração. Como esse tipo de ser vivo pode ter o direito de ir aos céus e aqueles que apenas querem amar alguém independente do gênero são condenados a ir ao inferno.

O jovem solta um suspiro, esses pensamentos lhe dão dor de cabeça e o impede de se consertar no que deve, então manda aqueles pensamentos para longe e volta a se concentrar no que é importante.

Continua

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