Capítulo 13

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AMÉRICA

Carson conversou com Chicago e a conclusão que tiro do comportamento dela após conversa foi ela não aceita nada do que ele disse.

A minha irmã é teimosa. Ela só gosta das coisas do jeito dela. É difícil convencê-la das ideias, mesmo que sejam fatos, se ela não está de acordo não se importa.

Converso com a Sue, afastada de todos os outros.

— O que você acha dessa história de casamento? — Sue pergunta comendo a sobremesa.

Sue é bem bonita. Tem cabelos escuros, sedosos, na altura dos ombros, olhos azuis, rosto delicado e um jeito amigável, apesar de eu ter a impressão de que ela não leva desaforo pra casa.

— Uma loucura e eu não aceito.

— Eu também acho uma loucura. Onde já se viu?

Ela coloca o pote de sobremesa na mesa de vidro e soltou um suspiro.

— Onde Carson está?

Também quero saber.

— Não o vejo desde que saímos da mesa. Ele estava conversando com a minha irmã.

— Complicado essa coisa de triângulo amoroso.

Não é complicado se ele não existe.

— Não faço parte disso. É entre ele e a minha irmã. Por acaso o meu nome caiu no meio dessa história.

Ela me encara como alguém que não acredita nas minhas palavras.

— Carson gostou de você. O quanto ele falou bem sobre a sua pessoa não tem como contabilizar.

Estou surpresa.

— Não acho que isso seja bom, diante da grande premissa dessa história.

— De fato, ele deveria casar com a sua irmã, mas não aconteceu. Ela não pode esquecer isso?

"Ela não quer."

— Ela vai. — suas palavras têm esperança.

"Não vai."

— Você não conhece a irmã que tenho. Mas isso não me fere. Eu não tenho nada a ver com essa história.

— Você não achou o Carson interessante?

— Sim. ― admito.

— Então?

— Não brigo por macho.

"Não mesmo."

— Querem um pouco de vinho? — Zac surge com uma garrafa e algumas taças.

— Por favor. — pego uma das taças.

Sue faz o mesmo, então o jovem Blake enche as taças com vinho.

Carson aparece a passos apressados e de cabeça baixa. Seus cabelos estão molhados e ele encontra meu rosto com certa aflição, depois sorri e sentou-se ao lado de Sue.

— Me dê um pouco de vinho. — tira a taça da mão de Sue e dá um grande gole que deixoma a taça com menos dois ou três dedos da bebida.

Ele parece preocupado, mas tenta sorrir e parecer tranquilo na nossa frente.

Ao devolver a taça, ele apoia os cotovelos em suas coxas e se curva para frente, erguendo a sua cabeça para mim.

— Como está, América?

— Acho que melhor do que você aparenta. — continuo o analisando. — Aconteceu alguma coisa?

Não me sinto íntima dele, mas ambos já passamos pelo caos que é tentar ter uma conversa decente com a minha irmã.

A ESPOSA SUBSTITUTA [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora