Capítulo 17

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CARSON

No feriado nós viajamos para um lugar bem legal.

Mas sinceramente, se fosse para ficar em qualquer canto, que tivesse mais outras companhias, como uma certa garota que eu estou muito interessado, teria melhor ainda. Não me importo onde fosse o lugar.

Mas viajamos em família. Só os quatro.

A Sue viajou com a família dela, então nós não estávamos juntos e também ela disse que não aguentaria fazer uma viagem junto com o Zac, pois ele fica dando em cima dela o tempo inteiro.

Eu vou fingir que acredito que ela não gosta.

Este lugar para onde viajamos era muito elegante, mas também tem muita diversão.

Entre várias opções, a escolhida pelo meu pai e pelo Zac é claro que tem que ser bem aquilo que me deixa desfigurado. Eles inventaram de lutar boxe.

Eu não tenho muita prática com esportes. Tenho hábitos de vida saudáveis, sempre eles estou indo na academia, mas esse tipo de esporte mais agressivo eu não curto muito. Só em família mesmo, como nesse momento.

Era eu contra o meu pai e o Zac, como eu profissional da área de lutas, estava sendo o juiz.

Eu não queria bater no meu pai, porque ele tem uns 25 ou 30 anos a mais do que eu e eu me considerava relativamente mais preparado, mesmo não sabendo muito da técnica da luta.

Mas ele não pensou da mesma forma que eu não. Talvez ele tenha me enxergado como um forte adversário, porque veio para cima de mim com toda vontade e o Zac estava torcendo a favor do nosso pai, para completar. O que já não me deixa muito confiante.

Eu tive que me reerguer depois de levar dois golpes de esquerda no rosto e na barriga que felizmente não foram piores graças à proteção da luva.

Eu tentei me recuperar e fui para cima.

O Zac estava se divertindo com isso.

— Vai, pai. Não se preocupe com o saco balançando não! Vai pra cima. Lembra do dia em que ele tirou nota vermelha.

Eu dei risada. Que péssimo motivo para alguém apanhar depois de anos.

— Lembra de quando ele bateu seu chevette na porta da garagem e você gastou uma grana preta pra consertar tudo.

Esse motivo pode ser bom.

— Playboy desgraçado! — ele rosnou para mim. — Machucou a Gertrudes! Machucou o portão! — ele tentou me acertar um soco baixo, mas eu desviei.

— Qual é, pai. Tem que tirar o jacaré do bolso.

Soco vai, soco vem, golpe vai e golpe vem, o Zac não deixou eu nocautear o nosso pai.

Disse que acabou em empate, porque ele é puxa saco só nosso pai. Ele sabia que eu estava ganhando. Eu deveria ter o nocauteado, mas ele não deixou.

Não sei se tem nocaute no box, mas eu queria fazer isso.

No fim acabamos rindo.

— Você é muito bom, meu filho.

— Quando o Zac virou a Gertrudes eu achei que não dava mais pra mim. Você ficou muito bravo. — contei rindo.

— Fiquei mesmo. Mas você foi muito bem. Poderia criar esse hábito junto com o seu irmão. Como o hobby, é claro.

— Eu dispenso. Prefiro puxar ferro do que esse tipo de esporte. Olha só como o meu irmão anda feio de tanto apanhar! — fiz careta.

A ESPOSA SUBSTITUTA [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora