A ESPOSA SUBSTITUTA [COMPLETA]

Capítulo 25

CARSON

Dirijo para a casa da América.

Independente de sair para outro lugar ou ficar na casa dela, levo um buquê de flores e chocolate para lhe presentear.

É um gesto romântico. Eu não quero que ela pense que porque já fizemos sexo eu só vou procurá-la em busca disso.

Ela não disse qual foi o problema que a impediu de sair comigo. Eu quis tirar minhas conclusões, mas não consegui chegar numa boa. Pelo menos não foi por falta de querer sair comigo, já que ela me ligou para trocar a programação e não para desmarcar.

Quando chego na frente da casa dela, toco a campainha e alguem abre a porta. É mãe de América.

— Carson! Que surpresa! — ela abre um grande sorriso e em seguida seu olhar encontra o buquê na minha mão.

Faz tempo que não faço isso e parece estranho esse gesto romântico.

Ela balança a cabeça em aprovação.

— Tudo bem, senhora Thompson? — seguro sua mão e beijo sua bochecha.

— Estou ótima. Entre. Fique à vontade.

— A América está?

Meu estômago parece encolher.

— Sim. Ela estava penteando os cabelos. Deve aparecer logo. Sente-se.— ela aponta para o sofá.

— Obrigado.

Me acomodo no sofá mais próximo e o meu celular vibra no bolso.

Pego e olho a tela. É o meu irmão.

Ele me mandou uma imagem e emojis chorando de rir.

Abro a foto e vejo que ele tirou quando eu saí de casa com o buquê e os chocolates na mão.

Depois mandou "quem te viu quem te vê".

O Zac adora ficar rindo da minha cara. Só deixa ele.

Mando uma resposta. "Vai cuidar dos seus machucados, abestalhado".

Ontem foi a luta dele e o coitado apanhou que só, mas ele bateu mais e ganhou o cinturão. Está se achando. Andou o dia todo com esse cinturão. No café da manhã, no almoço. Só faltou entrar na piscina com ele.

Será que é orgulhoso?

A senhora Thompson senta no outro sofá elegantemente e sorri para mim.

— Como está a sua família?

— Muito bem. Tudo nos conformes. — Disse de bom humor. — Espero que estejam bem também.

— Estamos. — ela responde com um olhar pacífico.

Alguém desce as escadas e viro na direção para ver quem é a dona no sapatos barulhentos.

É Chicago.

Ela está com um vestido elegante, vermelha, com um decote grande nos seios, muita maquiagem no rosto e cabelos modelados, brilhantes.

Assim que me vê, seus olhos se abriram com surpresa, mas ela parecia estar com um lado do rosto inchado. A maquiagem até disfarça, mas ainda é nítido.

— Carson. O que faz aqui?

— A América me chamou. Nós íamos sair, mas ela disse que houve um imprevisto, então sugeriu essa alternativa.

Seu sorriso morre e renasce rapidamente.

A mãe dela observa a filha.

— E você, vai para onde? Achei que iria ficar em casa hoje.