CAPÍTULO 9

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Freen


Chegou o dia. Hoje vou levar a Becky para um encontro e estou super nervosa!
Isso é estranho para mim, porque nunca tive um encontro com alguém que não me fizesse sentir o que a Becky me faz sentir.

Nesse momento, estou dirigindo em direção à casa dela, com o buquê no assento ao lado. Fiz questão de escolher a dedo cada rosa para o buquê e fiz questão de fazê-lo eu mesma. Já fiz um buquê de flores alguma vez até hoje? Não, mas senti vontade de fazê-lo eu mesma para ela.

Acho que quem ver vai falar que não fui eu que fiz, mas não me importaria com essas opiniões, porque o que imorta é minha intenção

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Acho que quem ver vai falar que não fui eu que fiz, mas não me importaria com essas opiniões, porque o que imorta é minha intenção.

Ao chegar estaciono o carro emfrente a casa dela e o segurança autoriza minha entrada. Vou em direção a porta e suspiro nervosa, ajeitando a roupa e colocando a o buquê atrás das costas antes de tocar a campainha.

Assim que toco a campainha, demora alguns segundos até a porta se abrir e vejo Becky. Ela estava tão linda com um vestido preto acima dos joelhos com mangas curtas caídas nos ombros e um tênis branco de cano baixo, mas esse sorriso a deixa muito mais bonita.

— Oi, Freen.

— O-oi, Becky. Você está... – Suspiro. — Muito linda.

— Obrigada, você também está linda. – A vejo corar. Que coisa mais fofa.

— Trouxe para você. – Tiro o buquê de trás das costas, a entrego, e a vejo sorrir.

— São lindas. – Diz cheirando as flores. — Nunca tinha ganhado um buquê antes.

— Então fico feliz em ser a primeira pessoa a te dar um. – Escuto sua linda risada e sorrio.

— Bom, vou colocar as flores em um vaso, me espera? – Apenas assenti e a vi ir para dentro da casa com as flores, mas logo vi um homem se aproximar.

— Boa noite, você deve ser a Freen, né? – O homem estava sério, e confesso que me deu medo.

— S-sim.

— Sou Richard, o pai da Rebecca. – Estendeu a mão para mim, e lógico que não fui burra em não pegá-la.

— Prazer em conhecê-lo. – Sorri fraco.

— Onde pretende levar minha filha?

— V-vou levá-la para jantar, senhor. – Ele me olhou bem sério.

— Hm, não a traga para casa depois das onze, caso contrário vou acabar pensando que vocês estavam fazendo outras coisas ao invés de jantar e vou atrás das duas. – Sorriu de maneira assustadora, mas logo escutei uma voz feminina atrás dele.

— Richard, a Becky, já conversou sobre isso, você sabe que nossa filha não é mais uma criança. – Repreendeu o homem.

— Mas ela ainda é minha princesinha.

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