CAPÍTULO 11

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Becky


Dias depois do encontro.


Faz alguns dias desde meu encontro com Freen, e desde então saímos mais algumas vezes, ela faz questão de me levar todos os dias para casa depois da escola, e confesso que estar cada vez mais próxima dela tem me agradado

Freen tem sido uma companhia maravilhosa, e cada momento ao lado dela só reforça o quanto nos conectamos. Nossas conversas fluem naturalmente, e sua presença traz uma sensação de conforto e felicidade que nunca experimentei antes.

À medida que os dias passam, percebo que estou me apaixonando mais por ela. Seus sorrisos, suas piadas, até mesmo suas pequenas manias me encantam de uma maneira que nunca imaginei ser possível. É como se ela trouxesse luz para minha vida, iluminando os cantos escuros que eu nem sabia que existiam com seu cuidado e carinho.

No entanto, uma parte de mim ainda está com medo. Medo de me entregar completamente, medo de me machucar novamente. Mas toda vez que olho nos olhos dela, vejo uma sinceridade e uma ternura que me fazem querer acreditar novamente nesse sentimento.

Nesse momento estou me arrumando para ir ao colégio, quando ouço batidas na porta e em seguida minha mãe entra.

— Bom dia, querida. Como dormiu?

— Bom dia, mãe. Dormi bem, obrigada  – Respondo, sorrindo enquanto termino de arrumar minha mochila.

— Que bom . Tenho visto você tão feliz ultimamente, e isso me deixa contente. – Ela se aproxima e me dá um beijo na testa.

Depois de minutos recebendo carinhos de minha mãe, decidimos descer para tomar café da manhã com o papai.

Descemos para a cozinha e nos sentamos à mesa, onde papai já estava tomando seu café da manhã e lendo o jornal.

— Bom dia, família. – Ele nos cumprimenta com um sorriso.

— Bom dia, papai. – respondi com um sorriso. — Como está se sentindo hoje? – Perguntei preocupada, já que ultimamente ele tem trabalhado muito e por causa disso tem dormido muito pouco.

— Estou melhor.

— Fico feliz em ouvir isso
– Comento, aliviada.

Enquanto tomávamos o café da manhã, a conversa fluía entre nós. Meus pais perguntaram sobre o colégio, sobre as atividades extra curriculares e sobre como estava indo meu relacionamento com Freen. Sorri ao falar sobre ela.

Meu pai parecia interessado em ouvir sobre ela, e isso me surpreendeu um pouco, considerando sua postura um pouco insegura sobre minha relação com Freen. No entanto, ele parecia genuinamente feliz ao ver que eu estava feliz, o que me deixou mais feliz.

Depois do café da manhã, arrumei minhas coisas e me despedi dos meus pais antes de sair para encontrar o motorista que me estava me esperando. O dia estava fresco, nem muito frio e nem muito quente.

Entrei no carro e cumprimentei o motorista, que sorriu gentilmente em resposta. Chegando ao colégio achei estranho não ver Freen me esperando perto do portão como de costume. Então por precaução decidi pedir para o motorista me buscar mais tarde.

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