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Alane

o carro de Cait passeia pela cidade durante o por do sol, e então ela muda o caminho, indo para a praia. descemos do carro assim que ela o estacionou.

— eu acho muito bonito vir aqui no por do sol. — Cait diz enquanto anda ao meu lado.

— é realmente muito bonito — eu disse admirada com a paisagem.

nós caminhamos até a beira do mar, tirei meu tênis antes de pisar na areia, e Cait também, estamos segurando nossos tênis nas mãos, enquanto andamos e a água cobre nossos pés.
sentir a brisa fresca, a água não muito gelada em meus pés, é tão bom.

encaro Cait, que também está me encarando a alguns segundos, ela sorri, e eu retribuo seu sorriso. me sinto tão confortável com ela, mesmo a conhecendo por tão pouco tempo.
caminhamos quase coladas umas com a outra, nossas mãos roçando uma na outra, se torna a iniciativa que eu tenho de agarrar sua mão.

— obrigada, pelo dia de hoje — eu disse — namorada — zoei Cait, me lembrando do acontecido na sorveteria.

— ah — ela coça sua nuca rindo nervosa.

— tudo bem, eu sei que foi pra afastar aquele garoto de mim — eu ri de seu nervosismo.

ela ri também, e nós caminhamos de volta para o carro.

— de nada, é sempre bom quando tô com você — ela diz — fica tudo mais especial.

— eu sei, porque eu sou especial — eu disse convencida.

— retiro o que eu disse — ela me encara — como pode, você ter um ego desse jeito? — nós rimos.

— tô brincando, também me sinto assim, tudo fica muito melhor quanto tô com você.

as palavras saem de minha boca como se deslizassem, e até eu fico meio surpresa com o jeito e a naturalidade que eu falo.

chegamos no carro e então não depois de muito tempo, chegamos até a frente da minha casa. tem um carro a mais na frente do portão, eu estranhei, mas depois pergunto para meu pai.

saímos do carro, eu paro e abraço Cait por longos segundos, seu abraço é muito confortável. eu sorri assim que ela separa o abraço e posiciona sua mão em minha bochecha, e faz um carinho suave com seu polegar.

— obrigada, de novo — eu disse.

— de nada, de novo — ela ri e puxa meu rosto para perto do seu.

por breves segundos, ela encara profundamente meus olhos, e meu rosto inteiro, sinto um frio na barriga, com um sorriso suave em seu rosto, ela faz um leve biquinho e deixa um beijo no topo de minha testa.
acho que criei muitas expectativas sobre o que aconteceria, em tão poucos segundos.

— tchau — eu disse, e me pus nas pontas dos pés, e dei um beijo em sua bochecha.

entrei para dentro de casa e ouço meu pai na sala de jantar, com um colega, estão aparentemente felizes por algo. deixo minha chave na mesa de vidro, e vou até meu pai.

— olá — eu disse e os dois me encaram — estão felizes, ein.

— temos motivo! — meu pai disse e eu o encaro confusa — essa semana, a empresa completa 14 anos, e faremos a maior parceria de todas que já fizemos.

— uau! — eu disse surpresa.

— estamos organizando a confraternização, que será lá no salão do estabelecimento — meu pai disse.

— só pessoas importantes lá — seu colega diz.

— parabéns a vocês, sei como dão duro nisso — eu disse sorrindo — para quando ficou a confraternização?

— estamos agendando ainda, mas provavelmente ficará para o dia 14 ou 15 — meu pai disse — os buffets estão livres os dois dias, sem contar o som, e o pessoal da decoração.

— estamos apenas em dúvidas sobre o dia, mas ja está tudo certo — Caio diz, o amigo de meu pai, agora me lembrei seu nome.

— façam dia 15, cai numa sexta feira, o pessoal pode beber a vontade, sem preocupações sobre trabalhar cedo, exceto alguns, sem contar que já começa aproveitando o final de semana — eu sugeri, meu pai riu, mas concordou.

estou em meu quarto, tomei meu banho, e estou falando com os gêmeos e Cait ao mesmo tempo, Cait, por mensagem, comentou sobre a confraternização, e perguntando se eu iria. e em ligação eu leio tudo para os gêmeos curiosos.

— amiga, eu acho que ela quer te levar como acompanhante — Dan, fanfiqueiro, diz.

— ou não — eu disse.

— depois de tudo, desde antes de você viajar, e até agora? — ele pergunta — quando você voltou, ela te deu um buquê de flores, e ficou fazendo carinho na sua bochecha. "como se quisesse me beijar" — ele imita minha voz e Liz ri.

— ele não está errado — Liz concorda com o irmão.

— ah, vocês são um saco — eu disse rindo — nem sabemos ainda.

— sabemos sim, você que se faz de lerda — Liz disse, e eu consegui ver sua expressão de tédio pela sua câmera.

— ela tá digitando, eu respondi que quase com certeza vou — disse.

espero enquanto Cait digita, e percebo que ela está digitando e apagando, pelas bolinhas que aparecem e somem, por algum tempo.
até que então sua mensagem chega.

"no convite diz que pode levar acompanhante, sei que é a empresa do seu pai e você vai com ele, mas gostaria que fosse minha acompanhante lá dentro."

eu li em voz alta e vejo os rostos nada surpresos dos gêmeos na câmera, eles apenas riem e surtam alguns segundos depois.

— o que a gente te disse — Dan murmura — não se faz de lerda não — diz com um sorriso malicioso.

eu respondo que adoraria ser a acompanhante de Cait no dia da confraternização.

— lindos, vocês querem vir em casa amanhã? — eu pergunto mudando de assunto.

— óbvio, nem precisava perguntar, se não pudesse, a gente ia aparecer aí do mesmo jeito. — Dan diz e nós três rimos.

converso com eles por mais um tempo, até eu decidir assistir um filme, então desligo.
desço para a cozinha, preparo pipoca de microondas e pego um copo de suco de maracujá que tem na geladeira.

após a pipoca ficar pronta, eu subo para meu quarto, e já que o clima nublado que ficou a noite, ajuda, eu coloco a saga de crepúsculo.
fico maratonando ela até terminar, e quanto eu termino, estou quase dormindo de olho aberto, então decido dormir.

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capítulo não revisado, desculpem qualquer erro, beijoss❤️❤️

vou tentar postar mais 2 ou três capítulos, para recompensar os dias que não posteii

my gym crush (lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora