capítulo 13: eu amo esse garoto

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Abri meus olhos ainda com sono, olhei para o lado e Shikamaru dormia serenamente sobre a cama, sorri sem perceber em observar ele dormindo.

Faz alguns dias que havíamos nos formado, e eu venho dormindo com ele por um tempo, depois levantava de madrugada e ia para o meu quarto.

Passei minha mão sobre seu peito, ele é tão lindinho, dormindo de boca aberta. Sua mão que estava em minha cintura, me puxou mais perto, ele fechou a boca e se alinhou em mim.

Como eu queria permanecer aqui, mas tenho que levantar logo, minha mãe é muito mais ligada que a Yoshino, todo cuidado é pouco.

Dei um beijo em seu rosto e levantei da cama, peguei seu celular que marcava às 03:28 da madrugada, a coloco no lugar e estico meu corpo me espreguiçando e caminhei até a porta, a abrir, fechei e fui ao banheiro.

A ideia era que caso minha mãe ouvisse algum som, eu poderia dizer: fui ao banheiro.

Enchi um copo com água e fui calmamente despejando no vaso, e depois dei descarga, e sair, em direção à ao meu quarto, faço esse percurso muitas vezes, como sempre tive costume de levantar de madrugada para ir ao banheiro ou comer algo, sei que minha mãe não irá desconfiar.

Assim que destranquei a minha porta, ouvi alguns passos subindo a escada, minha mãe estava na sala? Na cozinha?

— O que faz acordada a essa hora?

A olhei, com o coração na mão.

— Fui ao banheiro.

Ela me encarou sério.

— Está com algum problema? Você está com insônia de novo?

Sofri com insônia muitas vezes, e por conta disso peguei costume de levantar de madrugada.

— Só estava ansiosa por contas das provas, depois da formatura, e agora ensino médio, é uma nova fase...

Empurrei a porta para entrar, de qualquer forma não estava mentindo.

— Não é por causa do seu pai?

Meu corpo gelou, engoliu o seco e olhei para a minha mãe.

— Meu pai está morto, não tem motivos para eu ficar ansiosa por causa dele.

Falar isso fez meu corpo estremecer. Meu pai sempre foi rígido com estudos, o que me fazia ter insônia.

— Você tem certeza?

Suspirei fundo.

— Tudo bem, mãe, vou começar a fazer xixi em um pinico para não levantar mais, e deixar água e comida em meu quarto.

Entrei no quarto, fechei a porta e tranquei. Ouvir as batidas na porta e meu nome ser chamado, mas ignorei.

Respirei fundo, pode nem sair do quarto do meu namorado e já vira confusão, que droga!

.

— Aqui.

Entreguei a ele o copo com suco de manga.

— Obrigado.

Shikamaru pegou e eu me sentei ao seu lado, na sala.

Ele prosseguiu com o dorama que estávamos assistindo, estávamos no penúltimo episódio, costumamos revisar, um dia uma série minha e na outra o que ele quer assistir.

— Posso entrar lá e matar ela?

Shikamaru sorriu meio estranho.

— Por que você quer matar ela?

meu tormento diário  Onde histórias criam vida. Descubra agora