capítulo 17: Eu te encontro em seus sonhos

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Era estranho andar, mas conseguia não mancar, sentia muita dor na virilha, acho que o atrito dele batendo em mim me machucou, mas valeu a pena.

Shikamaru estava ajeitando a mesa e sorri ao vê ele, preparando o café da manhã. Obrigada Deus pelo homem que você me deu.

Puxei a cadeira, para que eu pudesse me sentar.

- Aí.

Levantei automaticamente.

- O que? Se machucou?

Shikamaru veio me confuso. Eu me sentir como se um prego tivesse entrado dentro de mim.

- Acho que sentar não é muito bom.

Ele me olhou confuso.

- Do que está falando?

O abracei, eu sabia que olhar para ele enquanto falo isso é constrangedor.

- Sentir dor lá embaixo, ao me sentar...

Ele pareceu entender, visto que ficou imóvel.

- Desculpa.

- Não é sua culpa.

Levantei meu rosto e o beijei.

E tive que tomar o café da manhã em pé.

.

Estava deitada, agarradinha em meu namorado assistindo "Sr.sunshine". Sim, um novo dorama.

A história me pareceu confusa de início, mas me parece ser iguais as séries e filmes onde ocorre amor a primeira vista com inimigos, só que sem a parte daquela tensão sexual, ou inimizades.

Basicamente, eles se conheceram e ela decidiu confiar nele sem saber absolutamente nada sobre ele.

- Acho que eles tem uma parceria de outras vidas, os olhares entre eles é tão certeiro.

Shikamaru me apertou em seus braços.

- A gente sempre sabe com quem queremos ficar, e mesmo que pareça impossível, fazemos que seja possível.

Olhei para ele, sabendo da nossa história, de nossa luta para estarmos juntos, enquanto nossas mães estão em pé de guerra do tribunal.

Shikamaru escolheu confiar em mim cegamente, mesmo sua mãe acusando meu pai de matar o seu pai. Ele decidiu que queria confiar em mim e ir contra a própria família.

Eu amo esse rapaz.

- Por que está me olhando assim?

Sorri. Perdida em seus olhos escuros.

- Eu realmente amo você. Cada parte de você.

O sorriso em seu rosto foi inevitável. Seu sorriso alinhado e branco, desconcertado, olhando para mim, com seus olhos escuros brilhando em minha direção.

Ele me puxou e me beijou.

- Eu amo você. Tanto que quando eu voltar para a minha casa, é capaz de ser jogado no olho da rua.

Rir, abraçada nele.

- É só ficar comigo, aqui...

- Eu vou, mas não agora... Ainda estou legalmente sobre a guarda da minha mãe, e não a quero deixar sozinha até que essa situação dos nossos pais seja finalmente resolvida.

Seu coração batia forte, e eu entendia ele. É impossível eu sair de casa para ir morar com ele, sua mãe me odeia e a minha precisa de mim, por outro lado, minha mãe perguntava pelo Shikamaru as vezes, perguntava se ele estava bem, se eu ainda tinha contato com ele, as vezes acho que ela sabe que nos namoramos, e confesso que tenho medo de que ela não saiba e piore.

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