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Hoje as aulas foram suspensas, a peça será no início da noite, o clube de teatro tá uma loucura, Sunset pediu ajuda no trabalho braçal, enquanto isso Pinkie prepara alguns aperitivos, pra ninguém morrer de fome depois do espetáculo.

— Muito obrigada pela ajuda, Applejack, você tá sempre me salvando! Eu prometo te ajudar com tudo o que você precisar no futuro! - início Sunset, a abracei calmamente.

— Por nada, amiga é pra essas coisa mesmo! Mas saiba que eu vou cobrar esses favores! — pisquei. — Ocê viu a Rarity? Num vejo ela desde ontem

— Rarity? Acho que ela tá ensaiando algumas falas com o restante do pessoal, e parece estar um pouco nervosa, Fluttershy tá ficando maluca com ela — riu brevemente.

— Obrigada Sunset, até mais tarde! — me despedi, caminhando pra trás das cortinas do palco.

O teatro da escola é bem grande, e tem muitos corredores, é fácil se perder aqui, mas acho que consigo me virar nesse labirinto.

— Eu não vou conseguir, shyshy! — ouço a voz pela qual procuro, estava longe, mas perto o suficiente de ser ouvida.

Por que ela tá pensando assim? Treinou durante semanas!

As vozes começam a ficar mais altas a medida em que me aproximo, e finalmente encontro a porta do camarim.

Abro a porta, dando de cara com uma Fluttershy praticamente desesperada tentando acalmar uma Rarity nervosa e chorosa.

— Applejack, que bom você tá aqui, me ajuda a convencer a Rarity de que ela não vai falhar? — pediu, era visível a preocupação que ela tinha com a Rarity.

Me aproximo da mais baixa, que tava sentada de frente para o espelho, sua expressão era preocupada, a testa franzida e lábios comprimidos, a face era cansada.

— Docinho, o que te preocupa?

— Tudo, e se eu esquecer as falas? E se me odiarem? — se virou, seus olhos carregavam lágrimas, a qualquer momento poderiam cair.

— Rarity, ensaiou tanto! Ninguém vai te odiar, é impossível te odiar — segurei seu rosto delicadamente.

— Você acha mesmo? — sua voz era trêmula, vacilando nas palavras.

— Claro, agora pare de chorar, vai pra casa, se prepara e relaxe, você tem uma peça pra apresentar — segurei suas mãos.

— Obrigada Apple... — sorriu ladino.

[...]

Agora já são sete da noite, estamos todos chegando para ver a apresentação da peça, muitos familiares vieram prestigiar esse momento, inclusive minha família.

Vamo rápido vovó, já vai começar! — apressei a mais idosa, que andava devagar.

— Não me apressa que eu te dou uns cascudos! — repreendeu, Applebloom riu.

— Eu vou atrás da Sweetie Belle e da Scootaloo!

Ocê num vai pra lugar nenhum, mocinha, vai ficar com a gente! — puxei a mais nova pra perto, ouvindo seus resmungos.

Seguimos para dentro do teatro, não estava cheio, ando rapidamente para minhas cadeiras especiais, primeira fileira, quero ver ela bem de perto.

— Applebloom! — gritaram o par de amigas.

— Neninas! Sentem aqui, a Applejack não quer que eu vá pra longe — me encarou, forçando algum tipo de raiva.

Conforme os minutos foram passando, mais pessoas foram chegando, e de repente todos já estavam em seus lugares, o ambiente tava cheio.

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