~ Capítulo 23 ~

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~ TP 2 CAPÍTULO 23 ~

- Lembrança -


Todos os smiling critters estavam juntos na casa de Crafty, os presentes estavam surpresos quando viram uma criança se escondendo atrás das pernas de Catnap.

Bobby se encantou pelo pequeno e foi logo puxando assunto para o mesmo se soltar mais, quando a criança já estava mais à vontade com a garota de cabelos vermelhos, Dogday pediu que Bobby o levasse para brincar, já que tratariam de um assunto sério, assim ela fez.

_ Tiveram um filho? Ele e a cópia mastigada e cuspida do Catnap _ Kichin, disse na brincadeira.

_ Na verdade é um pouco estranho a história _ Dogday disse.

_ Como assim? _ Crafty perguntou.

_ Ele apareceu na porta da nossa casa, com as roupas rasgadas, machucados e principalmente assustado _ Dogday explicou.

_ Ele não falou nada? _ a garota esverdeada foi a próxima a perguntar.

_ Ele não tinha nem nome… _ Catnap respondeu.

_ Isso é muito estranho, uma criança se estivesse perdida na rua, os pais já teriam ido procurar _ Bubba falou.

_ Aí que está, ele falou que a mãe dele dizia palavras maldosas, e não sabemos nada sobre o pai dele também _ o ruivo explicou.

_ Eu jurava que ele era filho do Catnap, os dois são muito parecidos _ Kichin disse.

_ Sim, é isso que me preocupa _ Dogday respondeu.

_ Por que diz isso? _ Crafty questionou.

_ Cat, voltou a ter pesadelos, e se eles estiverem ligados com Theo _ Dogday mais uma vez respondeu.

_ Theo? _ perguntaram em uníssono.

_ E uma longa história _ o ruivo respondeu curtamente se lembrando de como o garoto de cabelos escuros quase o matou por conta disso.

_ Quantos anos ele tem? _ Kichin foi o próximo a perguntar.

_ 6 anos… _ Catnap respondeu.

Um silêncio agonizante se instalou no ambiente, entretanto foi cortado com uma risada infantil que entrou na sala, Theo carregava um sorriso de orelha a orelha, e logo atrás vinha Bobby.

_ Tio Day, nós podemos comer batata frita? _ o garotinho perguntou se agarrando nas pernas do ruivo no qual sorriu da forma doce de Theo.

_ Claro pequeno _ respondeu se abaixando na altura da criança para fazer carinho em seus cabelos.

Todos acharam aquela cena completamente adorável, de toda forma, não passava de um pai cuidando de seu filho…

Naquela noite Catnap não conseguiu dormir, algo estava o incomodando, se levantou da cama onde dividia com Dogday sempre que ia dormir na casa da amiga de cabelos coloridos. No momento em que colocou seus pés no chão, sentiu sua vista escurecer, quando notou já estava naquele vazio que o atormentava.

Suas mãos suavam, e sua garganta parecia ter se secado rapidamente, ele caminhou por um longo tempo sem perceber nada de diferente, ele achou estranho nada mudar, e foi quando então ouviu uma voz sussurrar em seu ouvido.






_ Este e o lugar do qual você nunca poderá sair…






Catnap saiu daquele transe e viu que ainda estava deitado, sua mão sendo segurada por Dogday, ele tinha um olhar preocupado no rosto enquanto o garoto de cabelos escuros tentava estabilizar sua respiração.

O Doce Som Do Seu Silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora