Música = P!nk - Try
Não esqueçam das estrelinhas e dos meus comentários.
Boa leitura
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***
– Mãe, onde está Eliot? – ela solta um suspiro pesado e depois sorri.
– Está em casa. Felizmente ele só quebrou a perna e tem alguns outros arranhões – sorrio internamente.
– Que alívio.
– Posso te perguntar uma coisa, meu amor? – aquiesço. – Você está gostando do Eliot? – penso por um instante.
– Eu não sei. Quer dizer, ás vezes tudo o que eu quero é me separar, mas ás vezes eu sinto que preciso ficar ao seu lado. Estou confusa.
– É normal se sentir confusa - ela me encara. – Melhor você descansar agora – me dá um singelo beijo na testa, saindo em seguida.
Que bom que Eliot está bem, não acredito que eu pensei no pior. Mas o importante é que agora ele está bem. O que eu disse à minha mãe é a mais pura verdade, eu realmente estou confusa. Finalizando esse pensamento cai no sono.
***
– Bom dia – abro os olhos me deparando com a visão de uma enfermeira. – Vim trazer seus remédios.
– Obrigada – minha voz sai falha.
– Mandaram isso para a senhorita – diz apontando para o buque de rosas vermelhas ao lado da minha cama.
– Quem mandou?
– Sinto muito, mas eu não sei. Agora se me der licença – ela diz e sai.
Depois que ela fecha a porta, estico meu braço e pego o cartão que está no meio do buque.
Junn –
Você ainda vai me matar do coração um dia. Fiquei muito preocupado. Espero que goste das flores e desejo melhoras.
– M.W.
Reconheço a letra e as iniciais, é Mike. Acho muito fofo o fato dele se preocupar comigo. Fico um tempo encarando o pedaço de papel. A enfermeira volta e me prepara para os tais exames. Termino de tomar meus remédios e sou levada em uma cadeira de rodas até à sala de exames.
***
Charles acaba de estacionar em frente à minha casa. Recebi alta logo depois dos resultados não mostrarem nada. Estou um pouco angustiada, quero ver com meus próprios olhos se Eliot está realmente bem.
Charles me ajuda a subir as escadas, estou meio tonta. A porta do quarto de Eliot está aberta, entro de vagar e Charles nos deixa a sós. Ele parece estar dormindo. Então, resolvo apenas dar um beijo no topo de sua cabeça.
– Oi – diz, abrindo os olhos.
– Oi – respondo com voz rouca.
– Me perdoa, por favor, me perdoa? – implora.
– Não precisa se desculpar.
– Preciso sim. É tudo minha culpa, eu bebi de mais.
– Não é só sua culpa – tento consolá-lo
– É, é sim. Por minha culpa eu estou machucado e você também.
– Não se esqueça do carro – brinco.
– Nem me lembre disso – ele sorri e depois volta a ficar sério. – Eu quebrei a minha promessa.
– Não...
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Por Livre e Espontânea Pressão
RomanceAVISO: Essa é a primeira versão do livro... a Versão Oficial está na Amazon e o físico no site da Editora Flyve. Juniper é a caçula da poderosa família Dorgal e sua vida gira em torno da faculdade, festas e amigos, mas tudo muda quando seu pai...