19 . " 𝑈𝑛𝑒𝑥𝑝𝑒𝑐𝑡𝑒𝑑 𝑅𝑒𝑣𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 . "

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於   ;    𝑮𝑶𝑶𝑫  𝑹𝑬𝑨𝑫𝑰𝑵𝑮      🥮

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— Felix! — A voz angelical ressoou em um tom irritado, enquanto Felix ansiava por alguns minutos de paz.

Enquanto estava deitado sobre seus próprios braços cruzados, apoiados em uma mesa no pátio exterior da instituição, a voz de seu amigo Jeongin invadiu seus ouvidos, tirando-o de sua soneca.

Ao olhar para trás, avistou Jeongin se aproximando rapidamente, com passos pesados, um rosto emburrado e uma pequena mancha na camiseta do uniforme escolar, pois até hoje Yang não sabia comer sem se sujar.

O moreno sentou-se em frente ao amigo, deixando seu corpo cair pesadamente no banco.

— Papo sério. — Disse, batendo na mesa para acordar Felix, que tinha recostado a cabeça sobre seus braços novamente.

— Porra! — Exclamou Lee, soltando um suspiro. — Nem uma pequena sesta eu posso tirar agora. Acabei de ter aula com aquele professor nojento de filosofia. Mais será que meu lindo amigo poderia me deixar em paz por pelo menos um minuto, por favor?

— Não. — Respondeu Yang de forma simplista. — Eu quero saber quem é ele.

— Ele quem? — Retrucou Felix.

— Ele!

— Quem diabos?!

— O cara de quem venho falando há semanas, e eu sequer sei o nome dele! Eu quero saber quem é ele! — Jeongin estava decidido. Seu espírito curioso não o deixaria em paz até descobrir quem era o loiro misterioso que afirmava ser o amor de sua vida.

— Ah... — Lee coçou a cabeça, os olhos, e então olhou diretamente para o amigo, colocando sua mão direita sobre o ombro dele. — Não posso te dizer.

Jeongin franziu o cenho. — Você pode sim!

— Não posso, Jeongie! É sério. Ele me mata se descobrir...

— Não mata, que eu não deixo!

— Jeongin... — Yang era insistente, e Felix sabia que não sairia dali até obter sua resposta.

— Por favor, Hyung... — Fez um bico nos lábios, com uma expressão triste.

— E por que você quer saber?

— Porque não quero iludi-lo! É que... eu gosto de alguém... — Yang confessou. Na verdade, gostava muito de conversar com aquela pessoa e, por isso, não queria partir seu coração.

— QUE?!? — Lee deu um salto, seu rosto mostrava surpresa e confusão. — Quem? Como? Onde?

— Eu não sei o nome dele... mas ele é tipo, muito bonito. — Jeongin disse enquanto olhava para baixo, suas bochechas coravam ao se lembrar do garoto. Alto, rosto bem desenhado, cabelos loiros... espera... LOIROS???

— Jeongin! — Exclamou Felix ao ver o mais novo distraído. — Olha aqui, nos meus olhos! — Apontou dois dedos para seus próprios olhos. — Quem é?

— Eu não sei!

— Como assim você não sabe a pessoa de quem gosta, porra?

— É... eu não sei.

— Como ele é?

— Ele é alto. — Yang começou, um sorriso mínimo surgiu em seus lábios. — É meio solitário, eu acho. Nunca o vejo com muitas pessoas, e acredito que ele seja do terceiro ano...

Uma lâmpada se acendeu na mente de Lee, que imediatamente abriu a boca e a tapou com suas mãos.

— Não pode ser... — Disse baixo, paralisado, enquanto ainda olhava para o garoto em sua frente. — Só me diz uma coisa... — Engoliu em seco e piscou os olhos algumas vezes seguidas. — Ele é loiro?

— Como você sabe? — Os pequenos olhos amendoados de Jeongin se arregalaram, refletindo confusão interna.

Yang apenas viu o amigo se levantar do banco.

— Puta que pariu! — Exclamou o mais velho dando alguns passos para trás, afastando-se de Yang, mas acabou por se virar antes de sair do pátio, olhou para Jeongin, confuso, e suspirou. — Você já sabe quem ele é.

Yang apenas viu o amigo abandonar o local, deixando-o imerso em seus próprios pensamentos. Enquanto peças perdidas de um quebra-cabeça se encaixavam lentamente, um sentimento confuso se tornava cada vez mais evidente. Reflexões traziam à tona uma série de perguntas e conjecturas sobre a identidade desse indivíduo que havia conquistado seu interesse de forma tão enigmática.

Cada detalhe de suas últimas semanas era revivido em sua memória, como se tentasse decifrar um código secreto. A cada lembrança, Yang sentia seu coração palpitar mais forte, enquanto a realização gradualmente se instalava em sua mente, trazendo consigo uma mistura de emoções desconcertantes.

Se não fosse pelo sinal da escola, que ecoou pelo pátio anunciando o fim do intervalo, Yang provavelmente permaneceria ali, imerso em suas reflexões, por um tempo indeterminado. No entanto, o dever chamava, e ele sabia que teria que deixar suas indagações de lado temporariamente para enfrentar as responsabilidades do cotidiano estudantil.

ECHOES OF THE HEART| 𝗵𝘆𝘂𝗻𝗶𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora