12

820 56 4
                                    

Manuela Braga;
point of view.

O beijo era calmo, lento na medida certa, encaixava da maneira perfeita e dava vontade de não patar nunca.

Apoiei a mão sobre o peitoral dela, deslizando por ali, enquanto a outra arranhava sua nuca devagar.

Sentia suas mãos invadirem cada centímetro do meu corpo. Enquanto uma puxava meu cabelo atrás da nuca, a outra pecorria minha cintura firme, marcando presença em casa centímetro dela, até minha bunda, que alisou antes de apertar.

Passei minha mão por dentro da camiseta dele, deixando arranhões no seu abdômen, enquanto sentia o beijo descer pelo meu pescoço, chupando devagar. Respirei fundo, e arfei, passando a arranhar suas costas.

Victor voltou seus beijos para a minha boca, e mordeu meu lábio, deixando um selinho nos meus lábios antes de se afastar, sorrindo.

Levei a minha mão até seu rosto, e passei o dedo por onde estava um pouco borrado de batom.

— Tá muito ruim? — perguntei, me referindo ao batom e Victor riu, negando.  

— Obrigada pelo passeio, eu adorei! — Olhei pra ele, que sorriu enquanto passava o braço pelo meu pescoço.

— Fico feliz que gostou, pô. — Beijou minha bochecha.

Fomos entrando na casa, e tava um silêncio. Imaginei que taria a maior resenha já que todos que estão aqui, são inimigo do fim.

— Tão dormindo já, será? — Olhei para Victor, que deu de ombros.

Entrei no corredor do meu quarto, e fui até a porta, abrindo-a.

— Boa noite, Victor. — Olhei pra ele, que me soltou.

— Boa noite, preta. — Deixou um selinho nos meus lábios, e piscou, antes de sair.

Entrei no quarto, e fechei a porta.

— Me conta tudo! — Ouvi a voz da Sofia, e dei um pulo, pelo susto.

— Puta que pariu, Sofia. — Coloquei a mão no peito. — Que susto, filha da puta!

— Foi mal. — Riu. — Vai, me conta! Como foi? — Segurou minha mão e me puxou para sentar na cama..

— Foi bom! — Comecei a tirar os saltos.

— Bom, Manuela? Eu quero detalhes, poxa. — Revirei os olhos.

— Ele me levou em um restaurante em frente ao mar, com uma vista incrível. Depois do jantar, andamos pela praia e nos beijamos. — Sorrir. — Satisfeita?

— Não era isso que eu tava esperando, mas sim.

Neguei com a cabeça, rindo.

— Volta para o seu quarto, que eu quero dormir. — Me levantei, indo até o closet.

Tirei a roupa que eu vestia, e coloquei um pijama de cetim preto. Voltei para o quarto e Sofia já não estava, tranquei a porta, apaguei a luz, e me deitei, indo dormir.

Ouvi batidas na porta do meu quarto, e abri os olhos, logo tampando com a mão, por causa da claridade.

Maktub - Mc Cabelinho.Onde histórias criam vida. Descubra agora