Victor Hugo;
point of view.Tô escorado no meu carro esperando pela Manuela, enquanto fumo um cigarro. Ouço a porta da casa sendo aberta e a morena passa por ela, toda linda num conjunto prata com o cabelão solto.
Ela veio andando até mim e eu sorrir, passando o braço pela cintura dela.
— Fala tu, doutora. — Beijei o rosto dela. — Tá lindona, pô. — Segurei na mão dela, a conduzindo a dar uma voltinha.
— Oi, Victor. — Sorriu. — Obrigada! Você também tá lindo. — Me olhou de cima baixo.
Me afastei um pouco do carro, e abrir a porta do passageiro pra ela, que logo entrou. Fechei a porta e dei a volta no carro, entrando em seguida.
— Fiz uma reserva num restaurante em frente a praia aqui perto. — Liguei o carro, dando partida para o restaurante.
Manuela sorriu, parecendo animada e colocou seu cabelo pra frente, se ajeitando no banco.
O restaurante que vou levá-la é muito bom, escolhi uma mesa externa, que ficava no segundo andar e tinha uma vista incrível para a praia.
O caminho passou rápido, porque nosso papo não parou um segundo se quer. A Manuela é uma mina firmeza pra caralho, pelo pouco que a gente já conversou, ela parecia ser muito esforçada e que tá sempre correndo atrás do dela.
Descemos do carro e guardei a chave no bolso, logo entrelaçando a minha mão com a de Manuela, a guindo para o restaurante.
— Boa noite! — Um funcionário da entrada nos cumprimentou.
— Boa noite, chefe. Tenho uma reserva pra dois no nome de Victor Hugo. — Ele checou no tablet e logo olhou pra nós.
— Podem me acompanhar.
O funcionário nos guiou até o segundo andar e nos levou até a nossa mesa, que era ao lado da enorme parede de vidro.
— A vista é incrível! — Manuela disse, se sentando e olhou em volta, sorrindo.
— Que bom que gostou! — Sorri e me sentei.
⏳
— Vamo andar pela praia? — perguntei a Manuela, enquanto saímos do restaurante.
— Bora lá! — Sorriu.
Passei meu braço pelo ombro da morena e a puxei para mais perto.
Guei ela para atravessarmos a rua, em direção ao calçadão e descemos as escadas, chegando na praia, onde o mar tava mansinho.
— Eu nunca vou me cansar de ver essa vista! — Manuela parou de andar, observando o mar.
Não tinha muita luz, era somente os portes e a luz da lua, então não conseguia ver seu rosto claramente.
— Trás paz, né? — Falei com ela, tirando o braço do seu pescoço e entrelaçando nossas mãos.
Voltei a andar, nos aproximando mais dor mar e me sentei no chão, logo Manuela fez o mesmo, se sentando do meu lado.
Tirei o meu tênis, colocando do meu lado e levei minhas mãos até os pés da garota, tirando seus saltos.
— Eu dormiria fácil aqui, o som das ondas acalma qualquer um. — Levou a mão até o cabelo o colocando para o lado.
Manuela apoiou o braço no joelho e olhou pra mim sorrindo, apoiando o rosto na mão.
Levei minha mão até seu rosto, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e acariciando seu rosto com o polegar.
— Você é linda! — Olhei em seus olhos, e logo desci o olhar para a sua boca, que continha um mínimo sorriso.
— Você é tão galinha. — Brincou, rindo.
— Assim tu quebra o clima, pô. — Rir e Manuela me acompanhou.
Levei minha mão até seus cabelos e puxei um pouco, fazendo ela levar a cabeça um pouco pra trás. Olhei para o rosto dela, e percebi ela mordendo os lábios, o que me fez sorrir.
— Por que você tá sorrindo, idiota? — Deu um tapa fraco no meu ombro, rindo.
Trouxe seu rosto mais pra perto do meu e levei minha mão até seu pescoço, deixando um fraco aperto. Rocei nossos lábios e não demorei muito para sela-los.
• aperta na estrelinha •

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Maktub - Mc Cabelinho.
أدب الهواة𝙢𝙖𝙠𝙩𝙪𝙗; uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".