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Manuela Braga;
point of view.

Estou terminando de me arrumar pra ir pra casa da minha mãe, faltava somente terminar o cabelo.

Ouvi uma notificação no meu celular e fui até ele, vendo ser o Victor avisando que está saindo de casa. Apenas visualizei e saí do whatsapp, entrando no insta.

A primeira publicação era da gossipdodia, falando sobre mim e o Victor. Através da foto postada ontem, descobriram que era ele por causa das tatuagens na mão.

Ignorei as postagens e fui na câmera, tirando uma foto do look, logo postando ela

Fui até o meu closet e andei até a parte das bolsas, escolhendo uma da diesel, que combinaria perfeitamente com o look.

Ouvi o barulho da campainha e já sabia que era o Victor, já que não telefonaram perguntando se podia liberar.

Sai do closet, em seguida do quarto e fui até a porta, colocando a senha, a abrindo.

— Fala tu, minha gata — Victor sorriu, mostrando seus dentes de ouro.

— Oi, gato — deixe um beijo rápido em seu lábios. — Bora lá?  

Segurei na mão dele e seguimos para fora do apartamento, tranquei e guardei a chave na bolsa. Andamos em direção ao elevador e apertei o botão o chamando.

— Vovô — corri até o homem mais velho e o abracei, apertado. — Estava morrendo de saudades!

— Oi, minha filha — me abraçou, fazendo carinho no meu cabelo.

Soltei ele e logo abracei minha vó, que encarava a cena, enciumada, o que me fez rir.

— Esse é o Victor — apresentei-o. — Esse é o meu vô, Alberto, e a minha vó, Julia.

Victor cumprimentou meu vô com um aperto de mão e um sorriso, e com a minha vó ele abraçou.

— Que bonito — Vovó sorriu, segurando o rosto do homem a sua frente, que sorriu.

— A senhora que é linda.

Sorrir com a cena.

— Senhora não, só Julia — Victor assentiu e minha vó finalmente o soltou, indo cumprimentar os meninos que conversavam com meu avô.

— E aí, sogrinha, beleza? — Victor falou com a minha mãe, que riu o abraçando.

Ficamos por um tempo conversando e logo fomos para a sala de jantar, quê já estava com a mesa posta.

Me sentei em uma das cadeiras e Victor se sentou ao meu lado. Nós servimos e logo começamos a comer.

— A quanto tempo vocês namoram? — Alberto perguntou, levando o garfo até a boca.

— A alg... — Victor começou a falar, mas o cortei.

— A gente não namora, vô.

— Ainda não — ele completou, o que fez minha vó sorrir.

Olhei pra ele, que me olhou dando um pequeno sorriso e eu fiz o mesmo, logo voltando o olhar para os meus avós.

O almoço continuou com muitas risadas e meu avô enchendo Victor e Roger de perguntas.

— Não gostei dele — ouvi a voz da minha vó atrás de mim, que encarava Roger e minha mãe sentados abraçados no sofá.

— Por que? — perguntei fechando a porta da geladeira com o copo de água em mãos, me escorando no balcão ao lado dela.

— Eu não sei — me olhou. — Mas intuição de mãe nunca falha.

— A Gio também não vai muito com a cara dele.

— E você?

Dei de ombros.

— Não vejo nenhum problema nele.

Ficamos conversando e vovó começou a me contar a história do primeiro namoradinho da minha mãe. Ela disse que nunca gostou dele e minha mãe a chamou de implicante, no final, ela era corna.

Acho que minha mãe nunca teve um bom gosto para homens, já que o ultimo, Julian, a abandonou grávida da Gio.

Acho que o único homem bom que ela se envolveu, foi o meu pai, Matias, que morreu três anos após o meu nascimento. Ele tinha câncer e nenhum de nós sabíamos.

• aperta na estrelinha •

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⏰ Última atualização: Jun 14, 2024 ⏰

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