Manuela Braga;
point of view.Chegamos ao mercado e desci do carro o trancando, joguei a chave para o Victor, e ele a pegou no ar, guardando no bolso.
Peguei um carrinho e entrei no mercado, indo em direção ao último corredor, que ficava o principal, que é arroz, açúcar, feijão, etc.
— Pega dois arroz, açúcar e três feijão. — Falei para o Victor, me escorando no carrinho.
Ele pegou o que eu pedi, e colocou no carrinho. Fomos andando pelos corredores, pegando o essencial até chegar na parte que eu mais gosto. Besteiras.
Peguei vários biscoitos diferentes, e vários pit stop de chocolate que eu sou simplesmente apaixonada.
— Não acha que tá exagerando? — Victor perguntou, enquanto empurrava o carrinho atrás de mim.
— Claro que não! Eu deixei de pegar um monte de coisa. — Falei entrando no corredor de chocolate.
Fiz a festa, peguei vários diferentes enquanto Victor só vinha atrás de mim com o carrinho.
— Agora falta as bebidas e carnes. — Olhei pra ele.
— Vou entrar na fila pra pegar a carne e tu pega as bebidas, pode ser? — Concordei com a cabeça.
Ele saiu, indo em direção a parte de carnes com um carrinho e eu fui para o corredor de bebidas com outro. Peguei as que eu sabia que o pessoal bebia e peguei energético para o Lennon, que não bebe álcool. Também peguei suco de caixinha para tomar café da manhã e gelo de cocô.
Com um pouco de dificuldade, pelo peso, emburrei o carrinho para a parte de geladeira, e peguei iogurtes, toddynhos, manteiga, presunto e mussarela, e outras coisas para tomar café da manhã.
Não tem nenhuma criança na casa, mas todos ali tem paladar infantil.
Peguei tudo que tinha pra pegar e fui para a parte de carnes, onde Victor segurava algumas carnes, enquanto falava com o açougueiro.
— Tá difícil aí? — perguntou colocando as sacolas no carrinho, pegando a última que o moço tinha o entregado.
— Tá pesado essa merda. — Cruzei os braços e ele riu, começando a empurrar o carrinho em direção ao caixa.
Chegamos ao caixa e não tivemos que pegar fila, então começamos a passar as compras.
— Divide em dois, moça, por favor. — Pedi, tirando o cartão do Lennon do bolso.
— Em três. — Avisou e a moça concordou, logo eu olhei pra ele. — Não é justo vocês pagarem por isso sozinhos se todo mundo vai comer. — Deu de ombros.
A gente encheu dois carrinhos, mas não era um exagero, já que tinha umas quinze pessoas na casa.
Tá, talvez a gente tenha exagerado um pouco, mas não vai ser um desperdício por que se precisar eu como tudo sozinha.
— Pode colocar o cartão! — Avisou a mulher, e eu coloquei o cartão do Lennon.
Ela mexeu em alguma coisa no computador e fez um sinal para aproximar o cartão, Victor aproximou seu celular e logo depois eu fiz o mesmo.
— Obrigada! — Agradeci, pegando a notinha e fui saindo do mercado, empurrando o carrinho.
⏳
Já havíamos chegando em casa e chamei todo mundo para descarregar o carro, enquanto eu me sentei perto do Lennon que cortava carne.
— Aqui seu cartão, Lennin. — Coloquei no bolso dele. — Eu e o Victor dividiu o valor em três e ajudou a pagar.
— Por que, pô? — Me olhou, abrindo uma latinha de energético. — Te dei o cartão pra pagar o bagulho, otária.
— Não é justo cê pagar uma compra pra mais de quinze pessoas sozinho, Lennon.
Olhei em volta e vi Victor parado na parede fumando, olhando pra mim. Ele fez um sinal para eu ir atrás dele e entrou na casa.
— Já volto! — Falei com o Lennon. — Saí um pouco dessa churrasqueira, manda algum folgado ficar aí. — Mandei e ele riu, fazendo um beleza com a mão.
Me levantei da cadeira e fui entrando na casa, vi Victor subindo as escadas e fui logo atrás dele. Ele entrou no meu quarto e eu entrei logo em seguida, vendo ele trancar a porta.
— Qual... — Fui impedida de terminar quando Victor atacou minha boca em um beijo.
Um de suas mãos foi para o meio do meu cabelo, puxando de leve, e a outra para a minha bunda, apertado de vez em quando.
Já eu levei minhas mãos para o seu pescoço, passando a unha de leve no local. Victor mordeu meu lábio, finalizando o beijo com um selinho, e desceu para o meu pescoço, deixando um beijo no local.
— To cheio de vontade de tu, papo reto. — Voltou os beijos para o meu rosto, deixando um selinho nos meus lábios.
— Ih, gamou já? — Brinquei e ele riu, se afastando um pouco do meu rosto e deixando um tapa forte na minha bunda.
Fui pra frente do espelho que tinha pendurado na parede e arrumei meu cabelo, que havia bagunçado um pouco.
Tirei meu celular do bolso e tirei uma foto, postando uma foto e marcando a loja que eu havia tirado foto ontem, já que usava um biquíni deles.
Entrei no perfil deles e vi que já estavam com quase vinte mil seguidores, sorrir com isso e olhei para o Victor, que estava sentado na minha cama mexendo no celular.
— Chega aqui, vamos tirar uma foto. — Chamei e ele me olhou, deixando o celular na cama.
— Tá ligada que se cê postar, vai cair em tudo quanto é pagina de fofoca, né?
Dei de ombros.
— Tu liga? Por que eu não. — Dito isso, ele deu de ombros e se levantou, vindo até mim.
Victor passou o braço pelo meu pescoço, sorrindo, e fazendo um joinha com a mão para o espelho. Eu passei um braço pela sua cintura e tirei a foto, que por sinal ficou linda.
— Posta e me marca. — Pediu, olhando para a foto pelo meu celular.
Entrei nos storys e escolhi a foto, marquei ele e postei, logo chegando uma notificação no seu celular.
• aperta na estrelinha •
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Maktub - Mc Cabelinho.
Fanfiction𝙢𝙖𝙠𝙩𝙪𝙗; uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".