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Victor Hugo;
point of view.

Era quase seis horas da tarde e ainda estávamos pela praia.

— O que tá rolando entre você e a Manu? — Tz perguntou, enquanto íamos em direção ao quiosque pagar a conta.

— A gente tá se conhecendo. — Guardei o meu celular no bolso.

— Se liga, hein Victor. Se tu magoar ela, Lennon acaba com tu, e eu ajudo. — Olhei pra cara dele e ri.

Qualquer um consegue ver o quanto a Manuela é importante para os dois.

— Fica de boa, pô. — Ele ergueu uma sombrancelha.

— To de olho, vagabundo.

— Já rolou alguma coisa entre vocês? — Olhei pra ele.

— A gente se pega as vezes, mas nada mais que isso. — Deu de ombros.

— Sem sentimentos? — Ele balançou a cabeça.

Pagamos a conta e voltamos pra onde o pessoal tava, encontrando eles já arrumando as coisas pra ir embora.

Peguei o meu isqueiro e o cigarro que tava em cima da mesa, e acendi, guardando o isqueiro no bolso e levando o cigarro até a boca, tragando.

Estava terminando de me arrumar para o show, que seria daqui umas duas horas, mas a casa de show era umas meia hora da casa que estávamos, e eu tinha que chegar um pouco antes.

Passei meu perfume e coloquei minhas correntes. Fui até o espelho que tinha ali no quarto e arrumei o cabelo.

Saí do quarto e desci as escadas, indo para o corredor do quarto da Manuela. Bati na porta e depois de uns segundos a porta foi aberta, revelando a Manuela toda linda.

Ela vestia um vestido colado marrom, com uma jaqueta de couro marrom por cima, e nos pés, uma bota de salto marrom.

— Já tá pronta? — perguntei, a olhando de cima abaixo.

Entrei no quarto e ela logo fechou a porta, indo para frente do espelho.

— Tô sim, mas não sei se to gostando. — Se virou pra mim.

— Você tá linda, preta. — Ela sorriu. — Impossível tu ficar feia, doutora.

Me sentei na cama e ela riu, jogando o cabelo pra trás e voltando a se olhar no espelho.

— Tá, então vamos! — Veio até mim, e pegou sua bolsa que estava do meu lado.

Aproveitei que ela estava perto e levei minha mão até sua cintura, a puxando pra mim, que ficou entre as minhas pernas.

Manuela deixou a bolsa novamente na cama, e passou seus braços pelo meu pescoço, se abaixando um pouco para beijar meus lábios.

Tentei aprofundar o beijo, mas ela se afastou, voltando a pegar sua bolsa.

— Os meninos já estão prontos? — indagou, abrindo a porta do quarto.

— Acho que sim. — Me levantei da cama, e fui atrás dela.

Quando já estava perto, passei meu braço pelo seu ombro, e fomos saindo de casa assim.

— Finalmente! — Tz levantou a mão pra cima, nos fazendo rir.

Entramos no carro e Lennon foi dirigindo, Tz ao seu lado, e eu e Manuela atrás.

Minha mão estava em sua coxa, acariciando e apertando de vez em quando.

Manuela Braga;
point of view.

Estamos na área vip da casa de show, onde temos a vista perfeita do palco, que era logo embaixo. Victor já se preparava pra entrar, e enquanto não começava, eu e os meninos conversávamos.

Logo X1 começou a tocar e Victor entrou no palco cantando, fazendo todo o público gritar.

Não tirei os olhos dele por um segundo, que fazia seu show perfeitamente.

Sou fã demais!

Ao finalizar X1, começou a tocar fogo e gasolina.

— O que somos? Diz pra mim, o que somos? — Cantei.

— Fala pra mim o que cê pensa de nós, amor?

Fala pra mim que eu sou teu e sou único. — Victor cantou. — Tipo droga, cê me viciou. — Ao cantar, ele olhou pra mim e lançou uma piscadela.

Mordi o lábio tentando conter um sorriso, e Victor voltou o olhar para o público, continuado o seu show.

Ficamos o resto do show cantando todos as músicas que tocava. Victor é talentoso demais, merece toda a fama que tem.

Quando o show dele acabou, descemos para o camarim já que ele demoraria um pouco, por que iria tirar foto com alguns fãs.

Abrir a porta e vi ele sentado no sofá bebendo água, enquanto conversava com algumas pessoas da produção.

Fui até ele e me sentei ao seu lado, logo seu olhar fou direcionado pra mim.

— Você arrasou! — Olhei pra ele e Victor sorriu ladino.

— Valeu, preta! — Beijou meu rosto.

— Não aguento mais ser a vale dos rolês! — Tz fez drama, se jogando no sofá.

— Tu não é o único, bobão. — Lennon se sentou ao lado dele.

— Cê tá de vela só por que a chatinha não veio. Eu tô por que não tenho ninguém mermo. — Nós rimos.

— Fala isso, mas não tá disposto a largar a vida de gandaia, né vacilão. — Victor disse, direcionando o olhar para ele.

— Tô mermo não. — Riu e logo a porta foi aberta.

— Posso ir deixando entrar? — Um homem desconhecido por mim perguntou, e logo Victor concordou.

Uma menina loirinha entrou e Victor se levantou, indo abraça-la.

Foi assim por mais os menos uma hora, fãs entrando e Victor tratando eles super bem.

Ele ganhou vários presentes, como cestas de chocolate, várias cartinhas.

• aperta na estrelinha •

Maktub - Mc Cabelinho.Onde histórias criam vida. Descubra agora