I wanna be yours. - Renga!

A cafeteria.

Langa havia se mudado recentemente para o Japão com sua mãe Nanako já que ela havia ganhado uma oferta de emprego em um escritório. Eles haviam chegado em cerca de uma semana e durante tudo isso, Langa tentavam arranjar um emprego para que não dependesse só dá mãe. Até que conseguiu em uma cafeteria próxima a uma praça de skate ali.

Por ser próximo a uma pista de Skate, não era surpreendente sempre ver alguns skatistas entrando e saindo da cafeteria com alguns doces ou capuccino.

Atualmente fazia duas semanas que Langa trabalhava nessa cafeteria. Ele já havia completado os estudos então tudo que lhe restava no tempo livro era escrever sobre alguns romances bobos que surgiam em sua mente ( sua mãe adorava ler o que ele escrevia, sempre surtava ao ver o escritor que o filho era ).

Perdido nos pensamentos, mal reparou em um ruivo que estava parado em sua frente fazendo o pedido.

- Ah...perdão? Você poderia repetir? Eu acabei não prestando atenção...

- Ah claro, me vê um capuccino só.

- Okok.

Langa se dirigiu para Tuski, um dos funcionários dali lhe dizendo o pedido vendo o mesmo entrar na cozinha logo em seguida.

Não demorou muito para o café do ruivo chegar e Langa ir entregá-lo.

O ruivo estava em uma das mesas perto da janela enquanto rabiscava algo em seu caderno. Ao seu lado, havia um skate e um garoto de cabelos pretos jogando.

- Aqui seu pedido, senhor.

- Ah, obrigado! - Sorriu voltando a rabiscar o caderno e ver que o mesmo estava desenhando algumas pessoas aleatórias e skates.

- Você gostou?

- O que? - Langa não percebeu que havia se distraído admirando os desenhos. Ele e sua mania de se distrair quando algo lhe atrai.

- Os desenhos.

- Ah, eu achei eles bem legais, haha

- Obrigado! Fico feliz de ouvir isso!

Antes que Langa pudesse dizer mais algo, ouviu seu nome ser chamado e logo se dirigiu para entregar mais pedidos.

Alguns minutos depois, o ruivo e o garoto já haviam ido embora. Porém havia uma gorjeta junto com um desenho do azulado escrito, " bem, apenas sentir vontade de desenha-lo. Espero que não se importe."

Langa não soube muito bem reagir, porém ele se sentiu envergonhado e feliz por isso. Era a primeira vez que alguém o desenhava e bem, aquilo estava incrível na visão de Langa. Finalmente era 17:00 e poderia sair do trabalho. Se dirigiu ao seu chefe dizendo que estava saindo. Lá fora, pegou seu capacete e subiu em cima da moto, logo apertando no motor.

Langa havia chegado por volta das 18:00 quando estacionou o a moto na garagem. Quando entrou, lá estava sua mãe conversando com uma mulher que tinha uma uma garotinha ao seu lado.

- Oh, olá querido! Como foi o trabalho? Deixe-me apresentar, essa é a Masae. Ela mora pertinho daqui, acredita?

- Oh, boa noite...que legal, mãe. - Sorriu fraco pra mulher. Langa ficava nervoso ao interagir com outras pessoas que não conhecia ainda por cima.

- Melhor de tudo! Ela tem um filho da sua idade, acredita? Qualquer dia nós poderíamos marcar para eles se conhecerem!

- É uma boa ideia, Nanako. Bem, eu tenho que ir. Reki deve estar me esperando com as duas pestinhas. Vem filha. - A garota abraçou a mãe a acompanhando até a porta.

- Eu ouvir bastante sobre você, Langa. Espero pode conhecê-lo melhor outro dia. Tchau, Nanako! - Sorriu enquanto se despedia da mulher com um abraço.

- Tchau, tchau!

Fechou a porta vendo seu filho ir em direção ao sofá com um copo de suco e algumas bolachas.

- E então? Como foi o trabalho?

- Ah, foi movimentado. Um garoto me desenhou. - Disse enquanto mastigava.

- Sério? Que legal! Me mostra!

- Langa tirou com cuidado de dentro da sua mochila entregando para a mãe.

- Wow, que lindo. Oh, foi o Reki que desenhou?

- Reki?

- Uhum, filho da Masae! Era dele que estávamos comentando também. Ele assinou aqui, ô.

Nanako entregou a folha apontando onde estava a assinatura.

- Oh, acabei não reparando. Ele tem um traço bonito.

- Qualquer dia você poderia conhecê-lo, sabe? É bom se enturmar aqui.

- Talvez depois mãe. Estou cansado, vou dormir. - Depositou um beijo na bochecha da mãe antes de se despedir lhe dizendo um "boa noite" e ir em direção as escadas.

Nanako ficava feliz com pequenas demonstrações do filho. Tudo foi bem difícil desde a morte do..., bem. Crescer sem o pai ao lado as vezes é difícil e Nanako tentava o máximo ser a melhor mãe para o filho sempre o ajudando, oferecendo apoio, até mesmo quando escrevia seus livros ou estava no colégio. Porém agora Langa tinha 22 anos e é. Ela as vezes gostaria que Oliver estivesse aqui para vê-lo crescer. Pensar nisso fez uma lágrima escorrer enquanto olhava o quadro dos três juntos quando Langa tinha 4 anos.

Nanako deixou esses pensamentos de lado indo para o quarto, porém não antes de passar no quarto do filho e abrir a frecha da porta vendo o dormir como um anjo. Nanako amava seu filho e orava pelo seu bem o tempo inteiro. Ela sabia que o filho já havia tido experiências ruins no Canadá, seja com amizades, relacionamentos. Ela esperava buscar paz aqui no Japão. Que finalmente ele pudesse ter uma vida e se sentisse em casa aqui.

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