Sakura acorda com alguém cutucando seu ombro.
- Bom dia, Vossa Magestade - Ela escuta Naruto dizer, ela abre os olhos, ele está agachado na sua frente - Não devia ter dormido, e se eles a tivessem encontrado?
- Eu só dormi quando tive certeza que haviam ido embora, e não é "majestade", é "alteza" - ela o corrige, não que tilulos a importacem.
- Achava que quando um monarca morria o herdeiro assumia seu lugar - Naruto diz, Sakura arregala os olhos, se lebrando de tudo, e então baixa a cabeça, Naruto percebeu que a havia magoado - Perdoe-me se fui indelicado.
- Não, tudo bem, você está certo.
Ele oferece a mão para que ela se levante, ela aceita a sua mão.
- Tenho órdens para escolta-la até a Inglaterra - Naruto afirma enquanto Sakura se levanta.
- Como vamos fazer isso? - Ela pergunta - A Inglaterra fica do outro lado da Europa.
- Atravessar a Rússia é a parte difícil, quando chegarmos na fronteira vamos pegar um trem que irá nos levar até Londres.
- Como você quer pegar um trem? - Ela pergunta, incrédula - Todos me querem morta.
- Na verdade, todos pensam que você já está morta - Afirmou Naruto.
- Então eu vou aparecer na estação e todos vão pensar que o fantasma de Sakura Haruno está assombrando os trilhos de trem?
- Não Magestade, só, não pense nisso agora, se chegarmos lá daremos um jeito.
- "Se chegarmos lá"? - Ela pergunta.
- Nunca disse que seria fácil - Diz Naruto, indo em direção a janela, sendo seguido por Sakura.
...
Palácio de Buckingham, Inglaterra
Sasuke estava em seu escritório, ele não havia dormido, ainda estava processando o que havia acontecido. Alguém bate na porta.
– Alteza? – Kakashi chama por Sasuke, entrando no escritório.
– O que você quer, Kakashi? – Sasuke pergunta, sem paciência.
– Os corpos da família imperial foram encontrados – Sasuke sente um frio na barriga quando Kakashi diz aquilo.
– E então?
– Um dos corpos estava faltando – Diz Kakashi.
Sasuke encara Kakashi
– Quem? – Sasuke pergunta, levantando da cadeira.
– Não se sabe ao certo. Fora jogado ácido nos corpos, além da deformidade por causa dos tiros, mas se tem certeza que é uma das garotas.
– Quero que mandem tropas para procurá-la – Sasuke pede, Sakura podia estar viva.
– Infelizmente isso não será possível, senhor – Kakashi diz, baixando a cabeça.
– E eu posso saber o por que? – Sasuke pede, com raiva.
– O rei não permitiu que tropas fossem enviadas.
Sasuke fica indignado, por que seu pai não queria resgatá-la? Sasuke sai do escritório passando por Kakashi, andando com passos pesados.
– Querido – Comprimenta a mãe de Sasuke quando ele entra no escritório do pai.
– Por que não resgatá-la? – Ele pergunta ao pai.
– Não iria valer a pena – Responde o rei.
– E por que não? – Sasuke pergunta com raiva.
– Não sabemos se foi a sua pretendente que conseguiu fugir – O pai de Sasuke responde, sem tirar os olhos do documento.
– O nome dela é Sakura – Sasuke diz, rangendo os dentes.
– Pretendente, Sakura, seja o que for, não enviarei tropas – O rei responde, encarando o filho com raiva.
– Se você achasse que a mamãe foi morta mas então recebe a notícia de que ela poderia estar viva não iria querer procurá-la? – Sasuke pergunta ao pai.
– Isso não vem ao caso – Diz o rei.
– Claro que vem ao caso! – Sasuke retruca, com raiva.
– Sasuke, escute-me, a casa é cercada por uma floresta densa, está no meio do inverno, a garota já deve estar morta.
– E Naruto? E se ele conseguiu salva-la? – Sasuke diz.
– Aquele seu amigo soldado? – O rei pergunta com uma sobrancelha arqueada – Deve ter se juntado aos bolcheviques.
Sasuke não disse mais nada, aquela era a gota da água.
– Querido, por favor – A mãe de Sasuke pede ao marido, se levantando e colocando uma mão no ombro do filho.
O rei solta um suspiro e fica pensativo por um momento, e então diz:
– Um mês, você terá um mês para procurá-la, nada mais – Diz o rei, Sasuke suspira aliviado.
– Obrigada pai.
...
Ecaterimburgo, Rússia
Sakura e Naruto já estavam andando pela floresta a horas. Naquele momento, eles estavam passando por um antigo campo de batalha que fora abandonado, o lugar era sombrio e as trincheiras ocupavam sua maior parte.
– Em quanto tempo acha que chegaremos em Londres? – Sakura pergunta a Naruto.
– Duas semanas se tivermos sorte, Magestade – Ele responde a pergunta de Sakura.
– Não é necessário formalidades, pode me chamar apenas de Sakura – Ela diz a ele.
– Tudo bem então, Sakura.
Os dois caminham por mais algum tempo, sem dizer uma palavra.
– Como conhece Sasuke? – Ela quebra o silêncio.
– Somos amigos – Naruto diz, com um sorriso no rosto – Ele confiou apenas a mim a tarefa de protegê-la.
– Entendo, ele deve confiar muito em você – Ela diz, olhando para o chão.
– Acredito que sim, conheço Sasuke desde que éramos pequenos, ele se aproximou mais de mim quando o irmão morreu.
Sakura iria fazer mais uma pergunta, até que ouviu um barulho muito alto, ela sentiu uma pequena ardencia na lateral de seu abdômen, a ardencia aumentou para uma dor insuportável, quando ela olhou havia sangue manchando sua roupa, ela havia levado um tiro.
– Sakura! – Naruto grita seu nome, mas ela quase não conseguia ouvir nada, era como se tudo estivesse passando em câmera lenta.
Naruto segura seu braço e a puxa até uma das trincheiras, naquele momento Sakura retorna a realidade e urra de dor.
– Fique pressionado o ferimento – Naruto a instrui e Sakura faz o que ele disse, ela podia ouvir os tiros as suas costas tentando os acertar, Natuto tentava atirar contra eles, mas deviam ser muitos – Aguente firme, Magestade.
Naruto já havia acertado e matado dois deles, deviam ter sobrado uns dois ou três, Sakura já estava ficando tonta, sentia que iria desmaiar. Após algum tempo Naruto já havia matado todos eles, ele se vira para Sakura, preocupado, ajudando ela a pressionar o ferimento.
– Vai ficar tudo bem – Ele tenta tranquiliza-la – Fique acordada.
Sakura já sentia a vida se esvaindo de seu corpo, ela tenta ficar acordada mas não consegue, ela acaba desmaiando.
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A Monarquia
FanfictionSakura Haruno, a mais velha dentre cinco filhos, será a próxima czarina da Rússia, uma Rússia que estava revoltada pelo mau governo de seu pai, ela até tinha um irmão que era o mais novo entre os filhos, mas pela doença que inpreguinava o corpo do g...