Capítulo 49 - Invasão

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Sentiram saudades?

Boa leitura!

- Eita, agora é fofoca! - Bruno disse brincalhão e John suspirou.

- Bom, acho que a primeira coisa é que tenho uma empresa de tecnologia. Segunda coisa é que a sede principal dela é em Amsterdã e já puxando a terceira coisa é que eu tenho várias filiais espalhadas pelo mundo.

- Uau! - disse Marco admirado.

- Sim... Lutei muito para conseguir isso, Marília sabe! - ele disse lançando um olhar para minha namorada que assentiu com a cabeça.

- Bom, a quarta coisa é que sou afastado da minha família. Viajo muito e isso acabou nos distanciando, então Debbie, a mulher de cabelos curtos e negros que provavelmente está pegando a amiga de Marília agora, acabou se tornando a minha família mais próxima.

- Nossa... Você era tão próximo da sua mãe, John! - Marília disse surpresa e ele deu de ombros.

- Algumas consequências tem que ser enfrentadas quando a gente decide viver por nós mesmos, Marília! - ele disse e a loira assentiu.

- A quinta coisa é... Algo bem difícil para eu falar, mas não sei algo diferente. Meu namorado, o amor da minha vida, morreu saltando de um Bungee Jump há alguns anos atrás.

Todos ficaram tensos e percebi Luísa e Gil assentirem com a cabeça. Por um momento imaginei o quanto foi difícil para eles passarem por tudo isso com Marília.

Abracei minha namorada pela cintura, colocando minha cabeça no seu ombro e percebi que ela estava tensa.

- E... Bom, a sexta coisa é que eu nunca mais me apaixonei por outra pessoa desde que ele morreu. Cheguei até a namorar com outro cara e pensei que o amor chegaria, mas ele simplesmente não veio. - John terminou deixando um clima ainda mais pesado e Marília segurou firme na minha mão sobre a sua cintura.

- O que foi, Marília? - perguntou Naiara preocupada quando Marília colou a testa na minha e ele logo voltou a olhar para a amiga.

- Eu... Estava junto quando ele morreu. Era um grande amigo. - ela disse cabisbaixa e eu logo dei um beijinho na bochecha da loira.

- Sinto muito, amigo! - Marília disse estendendo a mão para John, que a segurou.

- Eu também, Lila! - ele disse dando um beijo na mão dela.

- Quem é o próximo, hein? Maiara? Vai Mai! - falei animada tentando amenizar o clima para Marília, que me deu um sorriso fraco.

- Ihuuuuuuuul, minha vez, até que enfim!! - Mai disse entendendo o que eu estava fazendo e eu a agradeci com um olhar ao mesmo tempo em que ela pegava uma carta.

- Escolha uma pessoa para dividir esse momento com você. Vocês duas devem falar qual foi a maior bizarrice que já fizeram durante o sexo. No final, as duas bebem dois shots. - ela leu a carta e apontou para mim.

- Maraisinha, maraisinha... Quero saber a sua bizarrice! - disse minha amiga e eu escondi o rosto entre as minhas mãos enquanto Marília me olhava curiosa.

- Também quero! - a loira falou.

- Ai meu Deus! Tá bom! É... Claro que eu já tentei fazer essas coisas com homens, né? Inclusive, a minha primeira vez foi com um homem. E, bom, ele fazia as coisas em mim e eu não sentia NADA, absolutamente nada. E eu via nos filmes as mulheres gritando, gemendo de prazer e tudo, então eu comecei a gritar também, mesmo sem sentir. - falei e Marília caiu na gargalhada, seguida dos outros.

- E aí ele parou e me falou: por que está gritando assim? Eu disse: não é para gritar? Então ele me falou: só se você quiser e estiver gostando! Me senti uma idiota e parei. Pronto! - falei por fim e Marília não se aguentava mais de tanto rir da minha cara.

À Beira do Penhasco | Malila Adapt.Onde histórias criam vida. Descubra agora