13 - Club

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Eram quase dez da manhã do domingo quando Nicholas desceu para o café. A mesa estava farta, diga-se de passagem e os burburinhos aumentavam a cada passo dado. Ele passou pela sala principal e encaminhou-se à sala-de-estar, onde seu pai e seus amigos estavam. Ele saudou a todos com um bom dia e deixou um beijo nos cabelos de Eleanor antes de sentar ao lado dela, ficando entre Robert, seu pai, e a loira bela como uma primavera magnifica.

— Acho que seus amigos se adaptaram mais rápido ao fus horário! — disse Robert. — Ou estou sendo precipitado?

Nicholas serviu-se de suco e um pedaço médio do bolo.

— Tem razão, pai. Eles estão com mais vitalidade.

— E estamos curiosos para conhecermos os pontos turísticos da cidade que nunca dorme, tio — enfatizou Davide, todo sorridente. — Claro, isso se o senhor permiti que o Nicholas vá com a gente. Ele já parece melhor, e não desceu com as muletas.

Robert só notou isso quando Davide dissera.

— É verdade. E, claro, ele vai com vocês.

— Fico contente! — disse Matteo, levando um pedaço do bolo na boca e sentindo um gosto diferente e resolveu opinar. — É só eu quem notou ou a Melinda começou a copiar a irmã dela no jeito de fazer bolo?

— Como assim? — Nicholas indagou. — Tia Merida morreu há anos, como lembra do gosto da comida dela?

Matteo limpou os lábios com auxílio do papel toalha.

— Ela deve ter guardado algum livro de receitas.

Nicholas nada dissera, pois sabia que Melinda não gostava muito de lembrar o passado, e dizer que a comida aparentava o mesmo sabor da falecida irmã, seria desagradável, então resolveu mudar de assunto.

— Onde irão querer ir?

— Eu queria conhecer a Estátua da Liberdade, sempre tive essa curiosidade nos livros de história — contou Eleanor, eufórica. — E, também, a Time Square.

— Manhattan, Brooklyn e a Estátua, lógico — Davide disse.

Matteo estudou melhor. Haviam milhares de ponto turísticos na cidade e isso poderia ficar para outro momento, ele queria se divertir um pouco.

— Tio Robert disse que tem um Clube aqui perto o qual pertence ao Condomínio, poderíamos ir lá, se desejarem.

Robert Ramsey concordou.

— Pago uma fortuna, mas o Nicholas nunca foi. Tem várias coisas lá, e podem levar o meu cartão para fazerem compras nas modalidades, piscinas e outras atividades.

Eleanor, no entanto, contrapôs a ideia.

— Eu amei, só que não queremos usufruir do seu dinheiro, tio. O senhor já nos acolheu, e precisamos ajudar nas despesas.

Robert abriu um sorriso.

— Fique calma, Eleanor, eu os chamei para cá. É tudo por minha conta. Posso arrumar trabalho nas empresas onde sou dono e acionista, caso queiram. O Matteo é formado em Administração, estou pensando em mudar o administrador de um escritório, se quiser ir pegando as manhas, posso indicá-lo ao cargo.

— Muito obrigado, tio. Eu aceito!

— O Davide ia se matricular na Federal, mas resolvi ingressá-lo em uma particular, ele também pode trabalhar remuneradamente como aprendiz. E você, querida, tenho contatos de agências caso tenha interesse. Mas adianto que não são obrigados a trabalhar.

Robert sempre muito prestativo com os amigos de Nicholas, ele os considerava peça chave na manutenção do filho e gostava da presença deles, pois a vida monótona naquela mansão estava com os dias contado.

No Limite de Dois Corações - Livro 2 da trilogia Escolhas - Parte 2 - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora