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— Mais que merda. — Resmungo andando de um lado para o outro.

— Nós vai dar um jeito senhor.

— Um jeito? — Bato minha mão contra a mesa.

— Sim, um jeito rápido. — Vejo o nervismo em sua fala.

— Se eu não receber meu dinheiro a tempo, mato a todos vocês!

Vejo o mesmo se levanta e pegar seu telefone.

— Licença senhor, já vou avisá-los. — O mesmo se afasta.

Me sento e sinto a raiva me consumir, pego meu cigarro e dou uma tragada no mesmo, depois de ontem puder sentir a raiva e tristeza consumir na moça dos cabelos ruivos. Isso ainda é só o começo, vou fazer implorar por mim a cada segundo.

Escuto batidas na porta me fazendo sair do meu pensamentos.

— Desculpe. — Bill se aproxima e se senta.

Encaro o mesmo, dando uma tragada.

— Pude escutar seus gritos do corredor. — O mesmo pega uma revista e a folheia.

— O filho da puta, do Diogo. — Sinto seu olhar cair sobre à mim.

— O que desta vez!? — Seu tom é de preocupação.

— Está me enrolando com o dinheiro. — A o encaro.

— De novo? — O mesmo joga a revista na mesa.

— Aquele filho da puta me paga. — Me levanto.

— A onde vai? — Bill se levanta atrás.

— Não importa. — Saio deixando o mesmo sozinho.

Não importava o que eu  disse o fizesse, Diogo só me enrolarar mais. Daqui a duas semanas estou viajando a negócios, pelo que eu sei meus parceiros conseguiram a maioria da droga, isso é ótimo venderei o máximo. Jeorg é Gustav irá comigo, precisarei de reforços, já Bill ficará de vigia na garota. Ficarei informado de tudo, sei que Bill precisará cuidar de seus negócios e contratei um vigia para olhar a garota, caso a Bill saísse.

Após sair, sinto passos de alguém me seguindo, pude escutar barulhos de saltos. Vou para o balcão e peço uma bebida, uma forte que passa minha raiva, a mesma se aproxima e me entrega, percebo seu olhar de malícia sobre a mim e a ignoro. Termino e me levanto, ando até a direção da porta e sou barrada por uma puta.

— Kaulitzz meu amor. — A mesma se joga em meus braços.

— Sai porra... — Empuro a mesma que quase a cai — Não estou com tempo agora.

— Eu sei meu amorzinho, sei que está com raivinha — Sua voz é fina, o que me fez me irritar mais.

— Sua voz me irrita — Cuspo palavras na mesma.

— Eu sei que você me ama, só está falando isso porque está com raiva.

A mesma tenta me agarrar e empuro a mesma, batendo a bunda no chão.

— Kaulitzzzz — A mesma murmura de dor.

Passo por cima da mesma e sinto seu puxão em minha perna.

— Tá assim porque está com alguma puta né? — A mesma choraminga em meus pés.

— E se eu estiver? Algum problema!? — A encaro.

— Mais eu sou a única e pode satisfazê-lo.

Encaro e dou uma gargalhada Nasal de sua fala.

— Você nunca foi, e nunca será. — Tiro a mesma do meu caminho.

𝙏𝙝𝙚 𝑴𝒂𝒇𝒊𝒂 𝒐𝒇 𝒅𝒂𝒏𝒈𝒆𝒓 | Tom kaulitz & Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora