Sem definição.

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A definição inexata do quê sentia era de uma aflição que abrangia toda a sua mente. Transformando tudo em ruínas, Han Jisung sempre soube o quê queria, o quê não queria e eventualmente o que poderia querer. Mas, nunca, em vinte anos de existência, teve tamanha inquietação como agora.

Depois de olhar todas as flores e sentir aquelas mãos grandes engolirem as suas em um abraço quente, se sentaram em um banco de pedra na lateral da mansão. Sabia que tinha muito o quê explorar.

- Você gosta daqui? - Minho soltou sua mão para passar ao redor da sua cintura e o envolver em seus braços.

- Sim. É uma casa muito bonita. - E pensar que ele estava naquele casarão não muito tempo antes, apenas para mexer com seu fragilizado psicológico. Queria esquecer esse fato.

- Por que não dorme aqui essa noite? - Han tremeu com a idéia não tão tentadora de passar a noite ao lado dele. Não queria negar por medo, mas, se fosse em um quarto separado, poderia suportar.

- Tem um quarto vago? - Pergunta. Minho estava perto demais, deixou um beijo na sua bochecha e falou baixo perto do seu ouvido.

- Pode ficar no meu. - Lee o beijou antes que a resposta que não queria ouvir saísse dos lábios macios de Han. Estava com uma excitação sem igual desde antes, mas se conteve para ir ver as malditas flores que colorem seu jardim. O agarrou forte, suas mãos não conseguem ficar longe do corpo esbelto e sua língua faz um bom trabalho explorando toda a boca de Jisung. - Você quer ver? - Han queria negar e fugir.

- Só ver? - Lee gargalhou. Ele não podia realmente pensar que seria só para isso.

- Vamos. - Nem sequer respondeu a pergunta mais óbvia que já recebeu. Claramente não era para ver o quarto, mostrar a banheira, admirar o lustre, contar seus relógios, não, não, era para algo que realmente valia a pena. Algo que poderia morrer de tanta vontade se não o fizesse.

Assim que entraram, Han nem prestou atenção ao redor, seu corpo foi prensado na porta e Minho o beijou com veemência, um desespero de o ter colado em seu corpo o tempo inteiro, uma vontade surreal de o ter nesse exato momento. Han arfou quando Minho desceu os beijos molhados até seu pescoço, por mais que soubesse que estava errando, Han não conseguia conter o quão bom era, muito menos esconder, deixava exposto que quanto mais Minho brincasse com seu corpo, mais estava gostando. Mesmo sendo errado.

- Você realmente não sabe o quê viemos fazer aqui? - O levantou para que igualassem as alturas e Han circundou sua cintura com as pernas. - Você vai me enlouquecer. - Minho levantou a blusa de Jisung e começou a lamber e mordiscar seus peitos tão convidativos.

- M-minho... - Queria falar que não queria, mas nada saia. Como que sua mente e seu coração estavam em tanta desavença? Nada estava em ordem no seu corpo, tudo um caos, do mais catastrófico que seja.

- Não adianta, eu sei que você quer. - Ele sorriu e afastou a boca do seu corpo, o agarrou e o levou até a cama. Han nunca viu uma cama tão grande, queria olhar o resto do quarto mas seus olhos não desgrudavam de Minho e seu jeito de o fazer derreter em suas mãos. Retirou a blusa de Han e a calça, porra, que visão do paraíso. Suas bochechas estavam tão rosadas e seu corpo marcado com mordidas e chupões, a essa altura Minho não estava conseguindo conter a excitação. - Puta que pariu. - Começou a retirar a blusa e abriu as pernas de Han, para que o alargasse antes de receber seu pau que já deveria estar inchado de tanto esperma acumulado. Colocou o primeiro dedo e não precisou de lubrificante ou cuspir, estava molhado, transbordando seu líquido natural.

- N-não. - Começou a dizer. Minho continuou a mover os dedos, observando o sentindo até mesmo seus dedos serem bem recebidos. - E-eu... - Quando perceber que Han estava perto, tirou a calça e posicionou seu pau, entrou de uma vez e quase gozou. Estava segurando há tanto tempo que gozar agora seria um desperdício, mas estava apertado demais e não conseguiu conter seus gemidos de prazer. - Eu não gosto quando faz assim. - Han começou a chorar desesperado e Minho escutou seus súplicas.

- Do quê está falando? - Abaixou e beijou seu rosto.

- Eu não gosto quando me assusta, ou me usa como quer. - Han estava tentando conter mais lágrimas e com isso fez um beicinho de tristeza.

- Como você gosta? - Limpou as lágrimas salientes e o olhou nos olhos. Sentiu uma pressão no seu peitoral, e Han o fez deitar, com isso, se sentou por cima e posicionou o pau, sentando de forma sofrega, abaixou o tronco e o abraçou apertado. Minho estava surpreso e percebeu mais uma vez, Han gosta assim, quando o abraça e o faz carinho.

- Por que assim? - Lee começou a estoca-lo e Han apertou o abraço e sentiu uma mão o abraçando pela cintura e outra na sua bunda.

- P-porque eu sinto... - Seu ponto doce foi alcançado e não conseguiu suprir o gemido que escapou. - E-eu sinto que não é apenas isso. - Se referiu ao sexo. - Mas s-sim que é amor.

Lee mais uma vez, está surpreso, Han sabia o fazer ficar sem palavras toda vez que dizia algo assim. Seu coração estava quase saindo do peito e seu quadril ainda se mexia metendo fundo e forte. Han não queria o soltar e esse calor, esse cheiro, estavam o enlouquecendo. Minho agora é oficialmente um homem apaixonado.

- Porra Han, você não sabe como mexe comigo. - O agarrou e o levantou.

- O que está fazendo? - Pergunta, Minho o encostou na parede próxima a cama e o segurou pelas coxas, estava tão fundo que o sentia na sua barriga.

- Me abrace. - Han atendeu ao pedido e o abraçou, Minho o beijou enquanto metia, essa posição é a melhor, conseguia ir até o fim, sentia o engolir com tudo, gozaram ao mesmo tempo.

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Assim que acordou, Han sabia que mesmo tendo desmaiado de cansaço Minho ainda estava em cima, metendo em si, mas não conseguia o tirar, além de não ter força, não queria isso. Agora estava o olhando, dormia sereno depois de deixar suas pernas dormentes até o momento.

- Vai ficar olhando ou vai me dar um beijo? - Han se assustou com o tom grave, até ele mesmo estava com a voz ruim por causa dos gemidos.

- Vou ficar olhando. - Sorriu divertido e Minho o olhou.

- Você gostou da noite passado? - Han sentiu o afago nos seus cabelos e um timbre de voz gentil.

- Sim... - Disse. Talvez estivesse mentindo, talvez não.

- Eu não quero mais te assustar, pode me abraçar e fazer o quê quiser para que se sinta seguro. - Minho o puxou e o abraço, os corpos nus se completavam como peças de um mesmo jogo.

- Certo... - Han escondeu a cabeça no pescoço de Minho e sorriu. Por que ele se tornou uma pessoa totalmente desejável? Não queria se deixar levar. Deveria apreciar os momentos de paz, antes que tudo voasse pelos ares. Uma máscara não se segura por muito tempo, por mais bem colocada que ela estiver, irá cair em qualquer mísero erro cometido.

- Está com fome? - Han concordou.

mister rabbit •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora