Han Jisung correu por pelo menos vinte minutos sem descanso, forçando seu pé machucado a lesionar ainda mais, quando chegou a cidade, observou atento às placas mostrando onde chegar até a estação. Ao chegar na linha ferroviária comprou o bilhete para o primeiro trem que partiria. Não pensou direito, mas depois que chegasse ao destino, poderia pegar outro. E, na viagem, poderia colocar seus pensamentos em ordem.
Ao chegar no destino do primeiro trem a qual pegou, primeiro procurou a cidade mais próspera que poderia estar, com isso, pegou um pequeno livrinho contendo informações de cidades que vêm crescendo economicamente e analisou bem, estudou o papel em mãos.
- Parece perdido. - Disse, olhou para o lado assustado, era um senhor. - Minha filha morava aqui. - Apontou para uma cidade relativamente pobre, a menos comentada e a última da lista. - Mas se mudou para outro interior, arranjou emprego. - Os olhos de Han brilharam.
- Esse interior que o senhor mencionou, tem muita oportunidade de emprego? - Foi questionado o senhor que usava um óculos escuro para o proteger da claridade que prejudicava sua vista deteriorada.
- Tem sim. - Disse. - É uma cidade boa, pequena mas boa. - Olhou para frente. - Você está indo para lá?
- Estou analisando, mas muito obrigado pela resposta, senhor. - Parecia quase decidido da sua viagem, mas se encolheu na cadeira e analisou por mais trinta minutos e comprou o bilhete. Seu destino para os próximos anos.
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Enquanto Han decidia seu futuro incerto, Minho analisava as rotas dos trens. Analisou bem e deveria descartar o quinto e o quarto trem. Chegou à conclusão que Han havia chegado pelo menos quinze minutos antes dele e deve ter pegado o primeiro que viu. No intervalo de tempo que Han fugiu e chegou a linha ferroviária contaria cerca de trinta minutos, Minho demorou quinze a mais, ou seja, depois da fuga o alcançou em quarenta e cinco minutos. E, justo nesse intervalo de tempo passaram-se cinco ônibus, dos quais, os dois últimos foram retirados de uma possível opção.Poderia constatar que ele pode ter hesitado, e isso lhe custou o primeiro ônibus, mas que, não pode afirmar com certeza. Na verdade, por ele não ter hesitado que ele pegou o primeiro ônibus. Por ele ter roubado uma certa quantia, que não faz diferença no bolso de Minho, por ele deixado sua casa, incluindo sua família, sua escola, todo esse conjunto de pessoas para trás. Tudo isso, não o fez hesitar e pode ser constatado como um possível meio eficaz para o achar rápido. Com isso, analisava o destino dos três primeiros trens e também, os outros que partiram depois que o trem chegou aos seus respectivos caminhos
Três dias depois um chamado de desaparecido foi emitido pela mãe de Han Jisung, que após questionar a escola do paradeiro do filho, foi informada que ele nunca chegou a viajar. Quando Minho assumiu o caso e conversou com a senhora Han, notou nela um certo ar de alívio, como se o seu sumiço foi realmente a melhor coisa que ele havia feito, e Lee nunca se sentiu tão decepcionado. Como pode? Como essa mulher poderia não gostar de Han Jisung? Não por ele ser seu filho, mas por ser o próprio Jisung. Doce, gentil, perfeito.
- Quer dizer que deseja retirar a notificação de desaparecimento? - Minho arqueou uma sobrancelha. Bom, melhor assim, quando achar Han Jisung irá prende-lo em um lugar distante, não que sua própria família se importe.
- Como falei anteriormente, ele havia dito que iria fugir, então, eu devo respeitar suas decisões. - Mentiu. Han nunca mencionou nada parecido. - Mesmo que doa. - Lee não a olhava mais. Estava enojado.
O caso de desaparecimento foi dado como encerrado após a conversa e a constatação que foi uma fuga planejada. Minho deixou toda a dor de cabeça para trás e se sentou no sofá de couro do escritório do comissário.
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mister rabbit •minsung
FanficA lenda urbana de quando escutava quando criança o acompanha ainda como estudante do ensino médio. Por algum motivo, se sentia amendrontado em pisar até mesmo na calçada do casarão da rua yongsam, número 591, onde supostamente mora o senhor Coelho...