Saltou os degraus de três em três, quase caindo no meio para o fim, mas chegou ao térreo salvo. Pensou que a chave era de mentira, mas ela encaixou perfeitamente e quase chorou de alívio quando ela destrancou a porta velha de madeira. Quando alcançou a grama morta soube que a liberdade soava alto em seus ouvidos, o quê aconteceu até agora, foi apenas um pesadelo vivido, quando chegar em casa acordará.
Seus pés pararam quando viu Seo Sunwon. Seu amigo que tinha dado aquele show de atuação histérico e chegou a convulcionar em seus braços.
- Sunwon, precisamos correr, rápido. - Ele estava parado no meio da rua desértica. - E-eu descobri tudo, vamos embora. - Pegou Sunwon pelo braço e tentou arrasta-lo mas ele não se movia.
- Meu trabalho não acabou. - Ele diz. - Eu tenho minha última pendência com ele. - Han o soltou assustado, o que isso quer dizer? Ele ainda vai obedecer aquele maníaco? Han não queria saber que sentença era essa. Que tipo de pendência tem em aberto com Minho. Realmente não queria saber.
Não teve coragem nem de abrir a boca, deixou seus gestos falarem mais alto e com isso, correu. Mas não deu um metro de distância que Sunwon o agarrou.
- ME LARGA! - Han se debatia naqueles braços. - SOCORRO!
- Han, você não entende? - Sunwon chorava. - Não tem ninguém para te escutar, hoje é a festa de inauguração do parque industrial, o policial fez tudo para que todos fossem. - Han se arrepiou. - Até mesmo sua família, se você for para sua casa, não vai ter ninguém. - Han parou de se debater e Sunwon o soltou.
- Se formos juntos, conseguimos chegar até a praça, deve ter policiais lá. - Han diz, o olhava aflito.
- Para quê? Para falarem que somos doidos? Depois, ele vai me caçar e me matar, Han. - Sunwon chorou. - Quando chegamos a casa o senhor Jung ainda tava vivo, eu não sei como alguém sem pernas e braços estava vivo, mas ele estava, todo desmembrado. - Sunwon chorava como nunca. - Foi nojento e aquele sorriso dele, mostrou que ele é capaz de fazer isso com a gente também, eu não tenho escolha, não tenho. Me desculpa.
- Não... - Sunwon o agarrou pelo pulso, para que não corresse. - Me larga, me deixa ir, s-somos amigos.
- Nunca fomos. - Ele diz e começa a o arrastar até o casarão de volta.
- É minha última chance, ele vai fazer atrocidades comigo, Sunwon. - Sunwon estava tremendo.
- Não vai, ele prometeu que te deixaria vivo. - Han negava e as lágrimas já banhavam seus rosto junto com sentimentos de decepção e traição.
- Ele mente, e-ele... - Parou de falar quando viu Minho vir em sua direção pacificamente. Andava com as mãos no bolso, parecia até um cidadão qualquer.
- Sunwon, agora você pode ir. - Falou e pegou Han pela cintura, o colando em si. - Mas não se esqueça do seu destino se alguém descobrir.
- S-sim, senhor. - Ele saiu correndo em disparada, nem olhou para Han uma última vez, ele não fez nada. Apenas correu.
- V-você disse que não ia trapacear. - Han chorava e se debatia naqueles braços fortes enquanto era carregado. Foi jogado na sala e a porta mais uma vez, foi trancada.
- Culpe Sunwon, eu nunca disse para ele fazer o quê fez, até eu estou surpreso. - Minho sorriu. - Sem mais chances, então, você vai cooperar?
- C-com o quê? - Minho fez um gesto com a cabeça para que subisse as escadas.
- Vamos. - Han ponderou. Mas que opção tinha? Se não fosse, seria carregado e não gostava dessa idéia. Se levantou e começou a subir aquelas escadas que a cada passo gritavam de dor. Han entrou no quarto e parou perto da mesa de doces, que agora estava vazia.
- Não quero te prometer mais nada, vou te deixar livre para ter esperanças. - Minho se aproximava e Han se afastava, até encostar na mesa grossa de madeira. - Quero apenas que a gente se divirta. - Minho desceu a mão sutilmente até sua cintura e apertou. - Tudo bem? - Deixou um beijo em seu pescoço e Han entendeu. - Se você não cooperar, não tem graça. - O marcou com uma trilha de beijos suaves, a mão entrou dentro da sua blusa e começou a alisar suas costas.
- S-se houver uma chance que eu vá embora se eu cooperar. - Minho apenas acenou positivamente.
- Uma chance sempre é possível. - Han não disse mais nada, suas mãos escorregaram a borda da mesa e a agarrou forte.
- Você mente. - Minho sorriu e dá um beijo na sua bochecha. - Quem é você, afinal?
- Alguém não tão importante. - Han fecha os olhos quando ele passa as mãos pelos seus peitos. - Mas que te quer por inteiro.
- Você é um assassino. - Minho apenas escuta, mas suas mãos faziam uma massagem aleatória nos peitos de Han e sua boca chupava seu pescoço.
- Não sou. - Diz. - O senhor Jung mereceu, ele não era uma boa pessoa. - Han estava tentando não abrir a boca para ofegar em razão de todos aqueles toques. - Ele mantinha uma vida secreta muito suja. - Minho o levanta e o coloca sentado na mesa, estava no meio das suas pernas. O agarrou forte pela cintura. - Posso te beijar?
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mister rabbit •minsung
FanficA lenda urbana de quando escutava quando criança o acompanha ainda como estudante do ensino médio. Por algum motivo, se sentia amendrontado em pisar até mesmo na calçada do casarão da rua yongsam, número 591, onde supostamente mora o senhor Coelho...