capítulo 14

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Acordo ao sentir o clarão do sol iluminando meu rosto abro  lentamente os olhos eliminando os últimos vestígios do sono. Olho para o outro lado da cama totalmente vazio, me sento na borda da cama sendo já recepcionada pela minha pastora alemão.

— oi meu amor, você dormiu bem— faço uma voz infantil enquanto faço festinhas na cabeça dela.

— me espera lá embaixo, eu vou só fazer a minha higiene— me levanto rumo ao banheiro.

Lavo os dentes e já vou entrando na banheira, pego o champô e lavo os meus cabelos da cabeça.

Termino o meu banho e volto pro quarto
Coloco um vestido florido, penteio o meu cabelo e os deixo soltos, faço uma makeup básica, e já vou descendo pra cozinha.

—  nossa más oque que é isso?— digo imprecionada ao ver o café da manhã na mesa— você fez isso tudo pra mim?

— não foi pelo dinheiro— ele brinca— claro que foi pra você sua tonta.

— que lindo— ele com certeza é o homem que eu esperasse que o Bryan fosse— obrigada Hunter.

— não precisa agradecer— ele pega um morango e coloca na minha boca.
Quem me dera que fosse assim todos os dias, quem me dera que Hunter fosse mais que um simples amigo na minha vida, más eu prometi pra mim mesma que nunca mais ia me apaixonar.— tal como não precisa se preocupar.

— preocupar porque?— olho pra ele confusa.

— já dei de comer a Mari, já levei pra fazer as necessidades e fiz o café da manhã como você vê.

— você não escovou os dentes delas?

— não.

— más porque o kit dela tá bem ai— aponto pra mesinha.

— isso é ridículo, onde é que já se viu um cão escovar os dentes.

— primeiro isso não é ridiculo e segundo ela não é um cão é uma cachorrinha.

— pouco me importo—ele da de ombros—se ela é um cão, cão ou cachorra.

— desculpa mas você disse cã.

— você entendeu pois não— ele revira os olhos.

— onde é que você estudou ? cara— gargalho.

                             🌠🌠🌠🌠

Está noite eu e o pessoal marcamos de nos encontrar no Nick bar lá no centro de Oregon. Precisa relaxar descontrair um pouco, deixar os alguns pensamentos de lado.

O som do carro desperta minha atenção
Me despeço da Mari e saio de casa entro no Uber e o motorista começa a dirigir. Não faz nem 30 minutos pra chegar e o carro já para na frente do bar.

— chegamos senhorita — o motorista avisa. Agradeço abrindo a porta do carro, como já havia pago então desci na normalidade.

Oi— digo assim que vejo os rapazes.

— oi summer— geral responde. me sento ao lado do Felipe observando a mesa.

— vocês já fizeram os pedidos?— pergunto meio inquieta, talvez por estar sentado ao lado do Dean.

— claro que sim— Hanna diz arrogante—a gente não ia vir pra um bar sentar numa mesa e ficar quieto como a sua vida sem sentido.

— Hanna oque deu em você? Ela só fez uma pergunta— Felipe a repreende.

— qual é o seu problema comigo? garota— me levanto— eu até poderia dar-te uma resposta as alturas mais não vou fazê-lo sabe porque? Porque eu não sou baixa como você— Carla tenta me acalmar mais não consegue— e se a minha vida não tem sentido eu agradeço porque eu prefiro ter uma vida que não faz sentido do que uma vida com sentido de puta e nesse caso me refiro a você.

o silêncio se expande pelo lugar e todos os olhares direcionados a mim. Olhos para os meus amigos que estão de queixo caído Hanna não diz nada apenas se levanta e vai embora com um grande rio nos olhos.

— wauuu— Deolaine diz satisfeita.

— por essa eu não esperava— Carla se pronuncia.

—  você mandou bem garota— diz o  barman e logo a música começa a ecoar pelo local.

Nunca me senti assim viva, eu não queria magoar lá mas é que ela não tem limites, eu gosto dela, foi umas das melhores que me deu as boas vindas aqui na cidade, e agora ela tá diferente não é a mesma.

Me sento, vendo um homem se aproximar com uma bandeja de bebidas ele põe os copos na mesa junto com as bebidas.

—essa é por conta da casa— ele diz baixinho para que as outras pessoas não se apercebecem— você é um espetáculo girl— ele pisca pra mim.

— summer você afinal da sorte — Mártir diz empolgado.

— porque não diz nada?— Carla pergunta   colocando a cerveja no copo. Nossa eu tô aqui acabando engolir tudo que acontece.

— deixa ela ainda tá encaixando tudo, ela  não acredita que deu uma tombada na vaca da Hanna— Deolaine entra em minha defesa. Me esforço para dizer alguma coisa mais não consigo a única coisa que eu quero é beber.

— hoje é sexta-feira porra— meus amigos olham para mim assim que  falo— e eu quero beber até esquecer o meu nome.

— você nem passa das cinco e quer ficar bêbada?— Deolaine  e Carla gargalham

— respeitem a decisão da menina suas incompetentes— Lipe responde já servindo minha bebida, ele me entrega o copo.

— a nossa— digo assim que recebo o copo. Meus amigos se levantam cada um com seu copo e fazemos um brinde.

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