Apocalypse.16

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🥀

Park Jimin.

Já aviamos terminado de jantar, depois de muita insistência minha, ele me deixou lavar a louça, já que ele tinha feito a comida, o mínimo era eu lavar a louça.

fecho a torneira, e balanço as mãos, tirando a água, procuro o pano e enxugo minhas mãos.

olho pra trás, caçando Jeon, com o olhar.

Ao não vê-lo, faço um bico involuntário, e deixo o pano acima do balcão, e vou andando pela casa.

e vejo ele em uma área mais, aconchegante da sala, aonde tinham poltronas de frente pra janela, dando visibilidade da bela vista do mar lá fora.

Suspiro, parado alguns minutos, de braços cruzados, admirando o quanto ele podia ser bonito, a cada gesto.

tão concentrado, observando o mar, com uma caneca de chá, para amenizar o álcool ingerido de Soju.

sinto uma imensa vontade de sorrir, por que olhar pra Jungkook, me trazia a vontade de sorrir, de rir e me sentir bem.

era tão estranho, a vontade de querer tocá-lo no passado, mais, algo nos impedia de qualquer forma, eu era apenas um empregado e ele o filho do patrão.

É estranho me imaginar, aqui ao lado do filho de um chefe de máfia, compartilhando momentos calorosos e clichês, com um semi chefe da máfia.

ser bem tratado e acolhido, por um criminoso, isso é tão certo e errado ao mesmo tempo, que me sinto culpado por pensar demais.

pensando bem, eu deveria apenas aproveitar cada segundo ao lado daquele homem, nunca se sabe quando isso pode acabar.

eu quem estava encostado na porta da sala, olhando pra ele, me desencosto, e ando calmamente até ele.

ao perceber minha presença, ele vira o rosto, e me observa me sentar na poltrona que tinha ao lado da dele.

sinto uma barulheira na mente ser calada em questão de segundos, ao escutar o som das ondas do mar.

fecho os olhos, deitando a cabeça pra trás, e as costas também, aproveitando aquela sensação, que não sentia a muito tempo.

- você não cansa de me fazer, sentir mais, atraído por você? - escuto a voz mansa dele, e abro os olhos, direcionando meus lumes para ele.

que me olhava com um olhar que apenas ele tinha, me fazia sentir valorizado e amado.

- eu não fiz nada, você quem é bobo por mim! - brinco e sorrio, fazendo com que meus olhos se fechem.

- eu sou completamente bobo, por cada partícula que existe em você, e eu queria poder conhecer cada curva, e poder tocar em você por completo. - vou desfazendo o sorriso, ao perceber ele se levantar.

E aos mínimos passos distantes pra se aproximar de mim, vejo ele vir.

- eu quero não apenas tocá-lo, como quero amá-lo, quero lhe fazer sentir amado, da mesma forma que você me faz sentir. - ele diz, se aproximando, e apoiando ambas mãos, nos braços da poltrona.

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