Uma Realidade Paralela

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Boa leitura

Logo os enjôos da Clara foram ficando cada vez piores, mais constantes, o que fazia com que ela faltasse na escola várias vezes

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Logo os enjôos da Clara foram ficando cada vez piores, mais constantes, o que fazia com que ela faltasse na escola várias vezes. Ela também sentia muitas dores de cabeça, e sua pressão subia e descia como numa montanha russa, lhe causando fraqueza e mal estar.

Me doía muito ver ela passando por tudo aquilo sem que eu pudesse fazer nada. Ela suava frio e tinha a respiração ofegante, suas olheiras também estavam fundas, por causa das noites que passava sem dormir.

-Droga eu tô horrível. -Disse ela na frente do espelho do seu quarto. -Estou até com espinhas. Pensei que tinha me livrado disso, ainda bem que não estou indo para a escola. Imagine se aquelas broacas me vissem assim? Iam achar que venceram contra mim.

-Não sabia que estava em uma batalha. -Comentei sorrindo.

-Mulheres sempre estão em batalhas. Não existe essa coisa de sororidade femina. -Clara ainda estava de pijama. Agora passava a os dias inteiros assim, com o cabelo todo armado e embaraçado.

-De qualquer forma isso não importa. Porque eu ainda acho você linda. Você queria tanto ser mãe, e ficar um pouco amassadinha faz parte do processo.

-Awn obrigada Gus. Eu tô me sentindo tão feia, só você para continuar me achando bonita. Se bem que você sempre teve mal gosto, então não sei se posso me sentir bem com isso.

-Ha! Ha! Ha! Que engraçadinha. Se está com bom humor então já está melhor. -Disse brincando.

No entanto Clara as vezes melhorava e pouco tempo depois já caia de novo. Se afundando na cama e indo parar no hospital. Essas mudanças drásticas eram por causa do novo tratamento com coquetel de remédios que ela estava fazendo para tratar a Pré-eclâmpsia que havia começado a se desenvolver muito antes do que essa doença se desenvolvia. Os novos remédios acabavam interferindo nos remédios que Clara já tomava diariamente, causando essa piora em seu quarto até que os médicos pudessem acertar qual medicamento correto teria o efeito eficaz sem intervir no efeito dos outros que ela já tomava.

-Esse bebê já vai nascer viciado, de tanto remédio que estou tomando. -Disse Clara que estava internada.

-Nao se preocupe querida. Isso não vai acontecer. -Disse a enfermeira.

-Pois eu duvido é muito. -Clara continuava reclamando dos remédios enquanto os tomava.

-Se eu pudesse trocar de lugar com você, ou ao menos dividir com você toda essa dor e desconforto que você está sentindo. Com certeza eu faria. -Comentei, me apoiando na cama dela.

-Eu já disse que estou acostumada com isso Gus. -Ela sempre dizia isso com muita tranquilidade, e de certa forma isso também me tranquilizava.

-Ainda assim queria poder fazer alguma coisa por você.

Um Namorado Para O PapaiOnde histórias criam vida. Descubra agora