Parte bondosa

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Eu não acredito que você me ama, depois de tudo o que eu fiz,

Acho que venho sendo o diabo desde o dia em que me tornei um,

Tipo quando eu roubei o seu dinheiro, só para comprar um pacote de chiclete,

Eu sei que não foi engraçado, não acredito que eu era tão besta,

Eu ponho a culpa na minha idade, mas mesmo agora, que eu não sou tão jovem, continuo apegado ao meu jeito, não acredito em que me tornei.

De alguma forma, você sente o mesmo. Acho que é o amor maternal, amor maternal.

Eu queria encontrar um pedaço de mim, para ver as coisas boas que você vê,

Não é tão fácil assim, mas se eu me visse através dos seus olhos, talvez eu pudesse encontrar um jeito, de perdoar todas as mentiras, e coisas idiotas que eu falo, e se eu pudesse perceber, que é o seu sangue que eu sangro, talvez eu conseguisse me amar, da maneira que você me ama.

— Alec Benjamin – My Mother's eyes.

Seok Kyung estava aflita, com muito medo, apesar de temer seu futuro, estava mais preocupada com o destino de Min Seol Ah, a jovem rica não parava de pensar se a pobre Seol Ah sobreviveria ao acidente, pensar que a menina pudesse morrer a assustava muito, principalmente, por saber que a culpa era dela, ela havia colaborado para que o acidente acontecesse, se ela tivesse ajudado Seol Ah e se recusado a tratá-la mal na frente de Eun Byeol, isso não teria acontecido.

Tinha vontade de gritar, de chorar, de quebrar tudo, nunca se sentiu tão culpada na vida, tão desprezível, nunca se odiou tanto como naquele momento, ela era uma garota horrível, era perversa, um verdadeiro lixo, tinha consciência disso, porque sabia que havia passado de todos os limites.

Seo Jin a levou a força para a direção, e deu um tapa com força no rosto da menina, que a olhou com os olhos esbugalhados e com uma fúria ardente.

—Como se atreve a me bater? Quem você pensa que é? — a garota gritou, furiosa.

Seo Jin sorriu maliciosamente. — Você causou toda essa confusão e ainda acha que está certa nessa história? Garota insolente! Minha vontade é te bater mais!

— É mesmo? Encoste em mim novamente e você se arrependerá!

Seo Jin deu outro tapa no rosto de Seok Kyung. Mas naquele momento, Su Ryeon havia entrado e presenciado a cena, a porta estava encostada e a mulher viu Seo Jin batendo em sua filha.

Su Ryeon empurrou Seo Jin com força e puxou Seok Kyung para junto de si, passando a mão delicadamente pelo rosto da filha, analisando o estrago que aquela louca havia feito em sua menina.

— Você está bem, querida? — a mulher perguntou, com pesar, olhando com tristeza para sua filha.

Seok Kyung ainda estava atônita com o que havia acontecido, estava com vontade de chorar e com muita raiva, ela se permitiu se aninhar a sua mãe, abraçando-a com ternura, a garota chorou alto, enquanto seus braços envolviam a mulher.

— Calma, meu bebê... a mamãe está aqui com você, não se preocupe, tudo vai ficar bem — Su Ryeon dizia, afagando o cabelo da filha.

Seo Jin riu ao ver a cena. — É por isso que essa menina é impossível, com uma mãe que a mima desse jeito, como ela seria diferente? Sabe o que esse monstrinho causou? — Seo Jin estava com raiva, e queria alfinetar Su Ryeon, ela odiava a esposa de Joo Dan Tae.

— Quem você pensa que é para bater na minha filha? Você iria gostar que eu batesse na sua filha? Ser a diretora desse colégio não lhe da o direito de abusar dos alunos! Eu fiquei sabendo do acidente, mas não acredito que Seok Kyung tenha participado disso! Ela gosta da Min Seol Ah, as duas são amigas agora, não é mesmo, meu bem? — perguntou Su Ryeon, olhando para a garota que se desprendia aos poucos do abraço.

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⏰ Última atualização: Apr 18 ⏰

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