Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 16 ❦

Notas da Autora

Oie! Bom dia, sejam bem-vindos a mais um capítulo! Eu tenho boas notícias, minhas notas foram ótimas, meus pais podem não ter ligado muito, mas tudo bem, o bom é que se eu passar vou poder matar aulas no final do ano.

Esse capítulo estava sendo pedido há um bom tempo, hein? Acho que sem querer prolonguei demais essa briga kkkk.

Mas será que eles vão se resolver completamente nesse capítulo? O tempo dirá.

Alguém tem teorias sobre o que/quem era aquela sombra? Só digo que não era um simples delírio do Chuuya kkkkk tenho certeza de que enganei pelo menos alguns de vocês narrando como se fosse o Dazai entrando, devem ter levado um susto quando a sombra tentou estrangular o Chuuya.

Me sinto um pouco orgulhosa por isso, quero muitas teorias, talvez até lance um desafio valendo prêmio...

Bom, não vou prender mais vocês nas minhas notas, nos vemos no final do capítulo ou em algum recadinho meu pelo caminho.

Boa leitura, não se esqueça de votar, comentar e me seguir se puder!

Obrigada por ler,

Beijos da Miss Rouge S2

Notas da Autora

Chuuya se remexeu, pela primeira vez em dias, se sentindo confortável na cama, achando que era um sonho, ele se virou, abrindo seus olhos, encontrando uma cama vazia, pelo menos estava mais quente do que nas noites anteriores, ainda que o inverno estivesse longe de acabar, infelizmente, o calor parecia estar começando a se dissipar.

Por um momento, ele se perguntou quem havia o coberto com o edredom preto, mas logo ignorou a pergunta, provavelmente havia sido ele mesmo durante um surto de sonambulismo...

Os pés do ruivo estavam tão gelados quanto picolés, nem irei comentar as mãos, que estariam melhores se ele as colocasse na geladeira.

Ele se virou de novo, estava inquieto naquele dia, talvez fosse o sentimento de fracasso pela estratégia da carta ter dado errado, foi humilhante a escrever, mas ele, como um bom idiota, escreveu mesmo assim.

"Com o tempo essa sensação de perda passaria" Nakahara repetia para si mesmo. Porém ainda não havia passado, então ele se sentia vazio, o frio não o abandonava por nada, era estressante e, para piorar, Chuuya não ligava o ar do quarto por pura preguiça, também podia ser pelo fato de que ele não sabia mexer na maioria dos controles do quarto.

Por isso e outras ele preferia calor, no verão e na primavera ele podia tomar sorvete sem adoecer e sua pele não ficava como a dos mortos que esperavam para serem cremados.

Nakahara bufou, esticando os braços pelo colchão, franzindo o cenho ao escutar uma porta se abrindo, era a do banheiro.

Em um pulo, ele se sentou na cama, olhando para a origem do barulho, arregalando mais ainda os olhos ao ter a visão de um moreno alto enxugando os cabelos com uma toalha.

–Puta merda...– Murmurou, observando o moreno sorrir, ele estava usando só uma bermuda e suas bandagens, cujas nunca deixava Chuuya tirar.

–Bom dia, amor.– Osamu disse, afetuosamente, encarando o ruivo com um grande sorriso, pronto para o provocar sobre o moletom. –Esse moletom é bastante familiar...