❦ Part 5 ❦

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Notas da Autora

Outro dia, outro capítulo!

Gente, por favor votem nos capítulos e comentem se puderem, isso me deixa muito feliz e mostra se vocês gostam da história ou não.

Já deixo claro que ri muito escrevendo algumas cenas desse capítulo kkk

Hoje eu quero agradecer a minha amiga @KoriSaihara que me ajudou a fazer uma das cenas desse capítulo, ela também escreve sobre BSD, então deem uma olhada no perfil dela depois. (Valeu Prongs, você salvou a minha vida)

Obrigada por lerem e até outra hora!

Bjs da Miss Rouge

Fim das Notas da Autora

Desde a última linha que vocês, leitores, leram, uma semana se passou na Mansão Soukoku, uma semana torturante para Chuuya, que ficava cada vez mais desesperado com a ausência do Demônio Prodígio e a presença constante de pensamentos impróprios sobre o mesmo.

Nada muito emocionante aconteceu nesse tempo, então não vi necessidade narrar a rotina do ruivo dentro do quarto, que foi basicamente acordar, mexer em tudo no quarto, pedir comida e dormir.

Ele estava empenhado em cumprir a promessa que fez a si mesmo de não sair do quarto até ter a cabeça no lugar, o que ainda não tinha acontecido.

E lá estava o ruivo novamente, deitado na cama e olhando para o teto, ele estava um pouco aborrecido nesse dia, a voz em sua cabeça não ficava quieta por nada, mas pelo menos isso não afetava suas ações, já que estava se proibindo de andar pela Mansão.

-Sinceramente, o que eu fiz pra merecer isso?!- Esbravejou o Nakahara, se sentando na cama em seguida, alguém havia batido na porta do quarto. Chuuya estava esperando seu café da manhã, então deveria ser algum funcionário. -Pode entrar.- Ele disse.

Quando a porta se abriu, viu exatamente o que esperava, apenas Akutagawa, mas ele não levava nada consigo, nenhuma bandeja com café da manhã. Isso era inusitado, geralmente eles não entravam no quarto se não fosse para entregar algo a Chuuya.

-Bom dia, senhor Nakahara. Hoje não poderei trazer seu café da manhã aqui.- Ele disse, surpreendendo o ruivo. -Por favor, me acompanhe para que eu possa levá-lo a sala de jantar para comer.

-Por que eu não posso comer aqui?- Chuuya perguntou franzindo o cenho.

-Infelizmente não posso responder essa pergunta, mas realmente preciso que me siga para a sala de café da manhã.- Akutagawa disse novamente, o detetive notou que ele parecia nervoso, mas conseguia esconder bem.

Mesmo com certas dúvidas sobre o motivo de não poder fazer a refeição no quarto, seguiu Akutagawa, não podia ser tão ruim, mal sabia ele que era sim. Os dois homens andaram pela casa a caminho da sala de jantar, Chuuya notou que não era o caminho para a sala que já tinha visto, provavelmente era outra sala, a casa era grande o suficiente para ter ao menos cinco delas.

Era uma sorte que Chuuya sempre se vestia antes de pedir café da manhã, hoje estava vestido com uma calça cargo e um moletom. O inverno já estava começando a aparecer, então fazia um pouco de frio, mesmo com os aquecedores do quarto. A Mansão era fria, mas não desconfortável, era um gélido bom, daqueles que você se encolhe nas cobertas e bebe chá com biscoitos enquanto lê um bom livro de romance.

Nakahara acompanhou Akutagawa por mais alguns minutos até que eles parassem em frente a uma porta. De canto de olho pode ver o outro homem se virar para ele por um momento, sem abrir os olhos, antes de respirar fundo e abrir as portas, revelando um belo salão dourado com vista para o lago do jardim, ele também tinha uma mesa farta bem no meio.

Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||Onde histórias criam vida. Descubra agora