Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 32 ❦

Notas da Autora

Olá, meus anjos! Tudo bem?

Comigo está tudo mais ou menos, não necessariamente há um problema, mas estou sentindo que não tenho ideias como antes para essa história.

Eu estou escrevendo isso em um domingo e tenho que confessar que meu desânimo é bem preocupante para mim.

No fundo eu já sabia que, em algum momento, eu deixaria de ter a grande mágica de escritora que todo mundo tem quando começa a escrever a história de um universo.

Não que eu tenha perdido o interesse pela escrita, não é isso, mas talvez, apenas talvez, a conexão que eu tinha não seja a mesma.

Escrever ainda é a coisa que eu mais amo na vida, eu adoro a sensação de surpreender as pessoas com palavras.

Claro que eu vou terminar essa história, apenas quis tirar o peso dos ombros e desabafar um pouco, ainda há a possibilidade de que eu só esteja sem inspiração por conta das férias.

De qualquer forma, quando receberem esse capítulo, minhas aulas já terão voltado e eu, provavelmente, estarei melhor.

Acho que essas notas foram grandes demais kkkk

Obrigada por ler, vote, comente e curta se puder.

Beijos da Miss Rouge ❦

Fim das Notas da Autora

As paredes escuras e sem vida do quarto pareceram ganhar cores por um momento, tudo estava vivo, claro, como era possível não estar quando era atingida repedidas vezes por milhares de risadas?

Aquele quarto havia sido feito para fins nem um pouco agradáveis, pelo menos para Dazai, porém, durante aqueles minutos, tudo estava mais feliz do que nunca.

Na visão de Chuuya, as coisas não estavam muito diferentes, mesmo que ele estivesse sendo cruelmente atacado e se sentindo ultrajado ao ouvir os sons completamente ridículos que Osamu conseguia arrancar dele apenas com simples cócegas.

Seus pulmões se contraíam e esticavam na esperança de obter algum ar por mais do que alguns segundos, falhando miseravelmente, lógico.

Um sorriso singelo se formou nos lábios carnudos e doentios do moreno, que nunca havia se divertido tanto naquele quarto, era um acontecimento definitivamente único.

–Idiota! Para com- pft...HAAHHAAHHAHAAH!– E o Nakahara caía entre risos novamente, quase sem forças para gritar e xingar o amante.

O modo com que eles esqueceram completamente a conversa sobre assassinatos, mortes e planos era quase cômica, podendo fazer até parte de uma daquelas novelas cheias de furos de roteiro.

Bom, tirando o fato de que esta novela não teria um final feliz, até que haviam algumas semelhanças.

Percebendo que o mais velho não conseguiria aguentar mais perder o fôlego tantas vezes sem descanso, Dazai saiu de cima dele, se sentando ao seu lado, mas ainda deixando as mãos sobre seu peito e abdômen definidos.

Com as pupilas dilatadas e a respiração completamente desregulada, o ruivo sentiu sua barriga doer, gemendo em desconforto, ele se deitou de lado, decidindo não tirar as mãos do amante de si.