Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 3 ❦

Notas da Autora

Oi, gente, mais um capítulo pra vocês meus anjos!

Como foi a semana de vocês? A minha foi boa, finalmente as provas acabaram kkk

Realmente espero que gostem e aproveitem o capítulo, eu o fiz com muito carinho para vocês.

Mais uma vez, obrigada a todos que estão lendo este capítulo!

Vote, comente e me siga se puder!

Beijos da Miss Rouge ❦

Fim das notas da autora.

“Foi um sonho estranho...” Nakahara pensou, ainda de olhos fechados enquanto se remexia na cama, ele bocejou e esperou encontrar a visão dele mesmo refletido no espelho. Mas a realidade era diferente, Nakahara estava em uma cama que, com toda certeza, não era a dele, o ruivo rapidamente olhou em volta e percebeu que não estava em seu quarto, mas sim em um outro, muito luxuoso, organizado e decorado, do exato jeito que Chuuya gostava...

–Que inferno...?– Perguntou a si mesmo com os olhos arregalados.

Chuuya andou pelo quarto ao mesmo tempo que suas lembranças sobre as últimas semanas retornavam à sua mente, o deixando tonto.

Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, NÃO, NÃO, NÃO NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO!

Isso não podia ser real... Podia? As memórias voltavam como grandes ondas, atingindo em cheio o detetive que agarrava os próprios cabelos e andava de um lado para outro no quarto. Depois de dar cerca de 12 voltas ao redor do lugar, ele parou abruptamente, a memória da fatídica noite havia enfim voltado...

Ah, se vocês leitores pudessem ver o desespero dos pensamentos que passavam pela cabeça do jovem ruivo... Mas acredito que ficarão satisfeitos em tê-los narrados por mim, Miss Rouge, então aproveitem as engrenagens de seu cérebro trabalhando.

“Isso não pode estar acontecendo comigo, eu devo ter bebido vinho demais na noite passada, só isso.”

“Será que esse é o quarto de alguma pessoa que eu dormi na noite passada?”

“Não, o quarto está muito bem arrumado pra ser isso!”

Seus pensamentos foram interrompidos por uma dor estonteante em seu tornozelo, o forçando a se sentar no chão. Recordou-se de ter torcido o tornozelo, depois de dar todas essas voltas no quarto, se impressionou por não ter caído antes.

Gemeu baixo pela dor que aumentava sua intensidade a cada momento.

–RAIZ MALDITA!–Esbravejou enquanto tentava se erguer novamente e subir na cama. Sua cabeça girava, cheia de teorias e pensamentos intrusivos.

Quando finalmente conseguiu se ajeitar sobre o edredom estranhamente confortável, notou um envelope acompanhado de crisântemos no criado mudo ao lado.

O ruivo suspirou pesadamente, tentando se preparar para o conteúdo do mesmo, porém, sem sucesso algum.

Com muito pesar, passou os dedos pela carta, a pegando em seguida, logo percebeu que estava assinada com uma bonita caligrafia, a mesma que era utilizada nas outras cartas que recebeu.