❦ Part 9 ❦

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Notas da Autora

Oiee, voltei para trazer mais um capítulo, meus amores, como foi a semana de vocês? A minha foi boa, tirando o fato de que eu estou quase surtando pela quantidade de dever kkk

Esse capítulo é bem importante para a história, quero muitas teorias nos comentários hein! A ideia veio de uma amiga minha, Rayssa, ela mal sabe que me deu a faísca para fazer um incêndio kkk

Não se esqueça de votar e comentar para que eu possa trazer capítulos cada vez melhores para vocês!

Obrigada por ler,

Beijos da Miss Rouge S2

Fim das Notas da Autora

As línguas do detetive e do assassino estavam conectadas, dançando em harmonia, as mãos do ruivo estavam no pescoço alheio, trazendo-o para mais perto, mesmo que eles já estivessem mais próximos do que o humanamente possível. A sincronia de seus lábios parecia sexy entre os dois.

Chuuya não sabia como chegou à decisão de beijar seu sequestrador daquela forma, mas sabia que estava gostando, gostando muito. Os movimentos das bocas dos dois faziam um barulho de Plock, uma verdadeira música para os ouvidos de Dazai, que sorria algumas vezes durante os beijos trocados com o mais baixo.

O menor notava seu coração palpitando acelerado em seu peito, ele sentia a língua do moreno explorando cada canto da sua boca, o corpo de Osamu era frio, talvez fosse pelo inverno, mas o assunto principal era: seus lábios eram o completo oposto, eram quentes e macios, Chuuya se perguntou se existiam outras partes de Dazai assim, até tentou pensar, porém o mais alto o tirou de seus pensamentos mordiscando seu lábio inferior.

Não doeu, mas fez o Nakahara soltar um barulho estranho, baixo, mas estranho, abafado pelo beijo.

O mais velho não sabia bem como se sentir, era uma mistura de medo e adrenalina que o atingia, o cheiro doce do assassino invadia os pulmões do ruivo, aquele cheiro que perturbava seu sono durante a noite e criava sonhos eróticos com o moreno. A mão de Osamu, que, até então, estava na bochecha corada de Chuuya, foi para sua nuca, a outra permanecia firme em sua cintura, apertando conforme o beijo se desenvolvia.

Os dedos do detetive agarravam os cachos escuros do maior, os mesmos dedos que já folhearam páginas e páginas sobre os crimes da pessoa que o beijava, seus horrendos crimes... Mas estranhamente, aquilo só o deu mais vontade de continuar o contato.

Em algum momento o ar dos dois acabou, Dazai ficaria ali, matando os dois pela falta de oxigênio e fazendo um romântico suicídio duplo, mas o ruivo estragou sua diversão e separou o beijo.

Hm~ O moreno resmungou e tentou reatar o contato, aproximando seus rostos mais uma vez, porém, novamente, Chuuya frustrou seus planos, o afastando cuidadosamente pelo queixo.

O mais baixo tentava recuperar o ar perdido durante o beijo.

–Dazai...– Nakahara começou, com a voz rouca e ofegante. Ele olhou para o rosto do outro, que exibia um sorriso travesso e divertido. –Você é um idiota.

Ah, Chuuya,– O moreno falou, com um tom de falsa decepção. Ele se aproximou novamente, roçando seus lábios na orelha do menor. –Você finalmente entendeu que eu te amo? Demorou um pouco...

O detetive não respondeu, apenas suspirou alto e saiu do corredor, sendo seguido prontamente pelo assassino.

–Aonde vamos, querido? Está ficando tarde, é melhor voltarmos para o carro logo.– Ele avisou, Chuuya ficou aliviado por ser chamado pelo apelido novamente, mas se recusou a demonstrar.

Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||Onde histórias criam vida. Descubra agora