Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 31 ❦

Notas da Autora

Oie, sejam bem-vindos a mais um capítulo!

Eu estava ansiosa para postar essa parte da história, aqui nós vamos colocar alguns pingos nos I's, como costumam dizer.

Várias coisas serão esclarecidas aqui, eu espero de verdade que vocês gostem e aproveitem o capítulo.

Vou tentar resumir da melhor forma que eu conseguir as informações para que elas não fiquem enjoativas.

Muitas surpresas aguardam vocês no final hihihi

Quero agradecer a todos que estão lendo isso e gostam da minha história, é muito emocionante ver as visualizações e os votos subindo.

Obrigada por ler, vote, comente e me siga se puder!

Beijos da Miss Rouge ❦

Notas da Autora

–Não sei de que dia você está falando, Chuu.– Dazai riu nervosamente, arregalando seus olhos, longe da visão do ruivo, já que ele estava deitado sobre o ruivo, seu rosto escondido entre as roupas cheirosas do mesmo.

Chuuya, percebendo o comportamento agitado do amante com a pergunta, levantou seu rosto com o dedo, apoiando o queixo e puxando para cima.

–Osamu, me fala, o que aconteceu? Por que você desapareceu?– Ele indagou, porém evitou dizer a frase que estava em sua mente "Por que me abandonou?", queria perguntar.

–Você não lembra?– Dazai rebateu, voltando a deitar o rosto acima do peito do amado, mas, desta vez, com ele a mostra.

–Eu me lembro de ter ficado te esperando por horas, horas e mais horas em um parque escuro e com muitas chances de sequestro.– O Nakahara respondeu com um sorriso cínico, os olhos azuis faiscando em raiva.

–Bom, vamos começar do começo...– O moreno respirou fundo, olhando para a blusa do ruivo na esperança de não ter que encará-lo. –Eu tive que te proteger, o mundo era cruel demais e você não sabia reconhecer quando queriam te machucar.

A explicação foi tão vaga que fez Chuuya duvidar se tinha escutado direito, como sempre, seu amante parecia estar dando voltas e voltas no assunto real até que ele ficasse tonto e desistisse de perguntar, porém, aquilo não aconteceria, não dessa vez.

–Dazai, eu te fiz uma pergunta bem específica, agora, você prefere responder direito e ficar bem ou prefere que eu te dê um soco na boca do estômago?– As palavras doces deixaram a boca do ruivo, surpreendendo até ele mesmo.

Reprimindo os lábios, Osamu olhou para a parede e depois voltou a olhar para os olhos tão claros quanto água do ruivo, encarando o fundo deles como se fosse um poço em que fosse se jogar em seguida.

Eram tão lindos... nada como os dele que pareciam pixe, eles sim eram horríveis, os povos antigos costumavam dizer que os olhos eram as janelas da alma, e deviam ser mesmo, afinal, a alma de Chuuya era bonita, magnífica, na verdade, já a de Dazai... será que podia ser chamada de alma?

Observando o momento de distração do mais novo, o Nakahara inclinou o rosto para o lado, não resistindo a sorrir de ladinho pelo brilho que iluminou os olhos felinos do amante.