Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 36 ❦

Notas da Autora

Olá, meus anjos, tudo bem com vocês?

Bem, eu estou ansiosa demais, esse PROVAVELMENTE é o antepenúltimo capítulo e é aqui que as coisas começam a fazer sentido!

Eu amei cada parte dessa história, ainda estou pensando se vou revisar tudo quando acabar ou simplesmente começar outra.

Só sei que estou muito emocionada com quantos leitores maravilhosas ganhei com esse trabalho, podem ter certeza de que muitos outros vão vir kkk

Foi bem legal tudo o que eu passei enquanto escrevia, essa história acabou servindo de um diário de emoções do ano, já que comecei a escrever no final do ano passado.

De qualquer jeito, espero que tenham aproveitado tudo quanto eu.

Obrigada por ler, vote, comente e me siga se puder!

Adoro vocês, beijoooossss da Miss ❦

Fim das Notas da Autora

Um terno branco.

Era isso que Chuuya via quando olhava no espelho, colocando o cabide com a roupa em frente ao corpo, tentando conter as lágrimas enquanto se imaginava vestindo a mesma.

Se imaginou entrando no jardim, carregando um buque de flores... abraçando o braço do noivo enquanto sorria e lacrimejando por ele... prometendo que o amaria até sua morte...

Mal conseguia pensar em como Osamu estava, nervoso demais para fazer algo além de fechar os olhos e se perder em sua própria utopia, ainda que tentasse permanecer memorizando os votos de casamento.

"Osamu, com essa mão, dissiparei as suas tristezas. O seu copo nunca ficará vazio, porque eu serei o seu vinho. Com essa vela, vou iluminar o seu caminho na escuridão. Com esse anel, eu te peço que seja meu."

Eram eles. O ruivo não fazia ideia de como seriam os votos de Dazai, mas torcia para que não fossem piadas ou tivessem insinuações sexuais.

Suspirando, olhou o terno de casamento em suas mãos outra vez, o achando estranhamente parecido com o de suas visões, mas poderia apenas significar nada, afinal, quantos modelos de ternos brancos para homens existiam? Com certeza não muitos...

Ao menos, era o que dizia para si mesmo enquanto observava o modo com que suas mãos tremiam, engolindo em seco com a possibilidade de um ataque ali.

Não. Não poderia fazer aquilo... não agora...

Se forçando a parar, obrigou seus lábios a formarem um belo sorriso, que acabou saindo estranho, mas não importava, pelo menos já disfarçava bem sua agitação.

Soltando uma respiração exasperada, ele se virou, deixando o terno branco acima de uma cadeira que estava por perto, se sentando em outra enquanto pegava a xícara de chá fumegante que havia sido deixada ali, por pouco não derrubando o líquido em suas vestes.

Em algumas horas estaria casado, relação nova, amor novo, anel novo, vida nova... TUDO NOVO!

Sua mente girava com a quantidade de coisas que mudariam daquele dia em diante, trocando a posição de suas pernas de segundo em segundo, na esperança de despistar a sensação de afogamento que se apoderava de seus pulmões.