Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 27 ❦

Notas da Autora

Olá, meus anjos, tudo bem com vocês?

Eu estou bem, na medida do possível, mesmo que uma coisa muito sem noção tenha acontecido.

Vou aqui escrever na força do ódio por causa disso, mas prometo que vou tentar fazer um capítulo bom.

Esse capítulo de hoje vai ser bem legal para a história, ele vai mostrar um pouco da visão do Dazai sobre as coisas que estão acontecendo.

Já aviso que vai ter depressão kkkk

Muito obrigada a todos que estão lendo essa história desde o começo, vocês me ajudam demais.

Um agradecimento para Kori e Gaby, vocês duas me ajudaram muito a escrever tudo e fazer a história ser o que é hoje.

Obrigada por ler, vote, comente e me siga se puder!

Beijos da Miss Rouge ❦

Fim das Notas da Autora

Após os acontecimentos extremamente conturbados do último capítulo, creio que estejam desiludidos sobre as possibilidades que esta história tem de ter um final feliz, é com pesar que venho lhes dizer que estão certos, ela não termina bem.

Deixando as formalidades habituais um pouco de lado, vejamos como anda o nosso protagonista moreno, infelizmente, digo que não vai nada bem.

–Foi minha culpa... Foi minha culpa...– Ele continuava repetindo e repetindo esta frase, seus olhos tão escuros quanto jamais foram.

Naquele momento, Osamu se encontrava andando de um lado para o outro no quarto da enfermaria, os passos ecoando pelas paredes brancas e espessas, o desesperando ainda mais.

Dazai parou repentinamente, ficando parado bem no meio do cômodo, ao lado de uma cadeira, seus olhos rodando por todos os móveis e coisas presentes ali.

Em certo momento, ele desviou o olhar para a maca do quarto, onde uma garota de cabelos tão escuros quanto os seus "dormia", bom, também podemos chamar de coma, já que estavam completando 48 horas que ela não acordava.

–Me desculpa! Não era pra isso acontecer... Eu juro que não planejei assim!– Ele se permitiu soluçar por um momento, se aproximando da amiga, colocando uma das mãos dela entre as suas.

No braço da mesma, havia um fio de soro, interligando a bolsa do líquido com a veia de Kori.

Respirando fundo, o mais velho tremeu, mas se forçou a se acalmar, a hora de desespero já havia passado, agora ele precisava encontrar um jeito de resolver tudo antes que o problema se alastrasse para algo muito além do que ele poderia pensar em conter.

–O que eu vou fazer sem a minha melhor guarda, hein, Kori?– Perguntou para a morena, porém, não esperou receber uma resposta.

Mas, por alguma intervenção do destino, ele sentiu a mão da guarda-costas se mexer.

–Vai continuar sendo o idiota que sempre foi!– Uma voz rouca disse, tossindo fortemente em seguida, porém, parando logo depois.

Sem nem erguer seus olhos, o mais alto soltou uma pequena risada engasgada, se permitindo descansar a cabeça ao lado do corpo da amiga, esta que parecia muito bem acordada agora.