Cartas Para O meu Perseguidor ||Soukoku||

❦ Part 38 - Final ❦

Notas da Autora

Olá, meus anjos, tudo bem com vocês? Eu espero que sim!

Finalmente, chegamos ao último capítulo desta história, não é?

Foi muito legal escrever cada partezinha daqui, algumas foram mais chatas do que outras, mas, no final, valeu tudo a pena.

Meu coração está doendo de ter que me despedir dos personagens que criei, mesmo que eu sempre vá levar um pouco deles comigo.

É muito legal que vocês estejam lendo isso depois de tantos capítulos me acompanhando kkk

Junto desse capítulo, eu vou lançar um outro com o título "Feedback", que vão ser algumas perguntinhas de vocês para me ajudar a melhorar a escrita.

Ficaria muito feliz se vocês todos respondesse, a interação vai ser bem legal!

Bom, acho que é isso, nos vemos do outro lado, certo?

Já aviso que talvez eu comece a chorar até o final do capítulo kkkk já estou com saudade de vocês, meus amores!

Mas com certeza vamos nos ver em outros projetos meus e por comentários de outras fics.

Muito obrigada a todos que leram esta história até aqui e pretendem continuar me acompanhando por outros universos, de verdade, vocês são muito importantes para mim!

(JÁ SE PASSARAM DUAS SEMANAS QUE EU TERMINEI E NÃO AGUENTO MAIS!!! COMEÇO A ESCREVER A OUTRA HISTÓRIA NA SEMANA QUE VEM)

Um penúltimo beijo da Miss Rouge ❦

Fim das Notas da Autora

Os olhos azuis como o mar em dias nebulosos se abriram, encarando o teto caindo aos pedaços acima deles, cujo tinha várias goteiras, temporariamente solucionadas com baldes, e rachaduras que deixavam a tinta rala pendurada em alguns pontos.

O mesmo resmungo rotineiro foi ouvido, da velha do andar de cima, cuja sempre inventava algo para reclamar, como quando Chuuya tocava a si mesmo e gemia o nome de outro homem, talvez um pouco alto demais.

Nakahara levantou seu corpo, sentando no colchão moribundo, que, em resposta, rangeu junto às tábuas que mantinham a cama de pé.

Já haviam se passado três meses desde que veio para aquele apartamento detestável, que, inteiro, tinha o tamanho de seu quarto antigo, em que dormia junto de Dazai...

Pensar em seu marido o fez se encolher, sentindo algo estranho no peito, era desconfortável ficar longe dele por tanto tempo... Havia tido dois surtos nos últimos meses, sem ninguém que pudesse o acalmar, bom, além do som reconfortante do celular de um dos vizinhos chamando o hospício para interná-lo.

Era legal...

Mentira, não era, não.

Era horrível, nem por estar vivendo pior do que antes de ser sequestrado pelo amor de sua vida, mas sim por não o ter consigo.

Na primeira semana, jurou que Dazai entraria pela janela do apartamento e o abraçaria, o livrando dos pensamentos sobre o mesmo estar sob tortura, porém, aquilo claramente não havia acontecido.