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𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿 𝟬6/𝟬𝟯/𝟭𝟵𝟳𝟴Finney

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𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿 𝟬6/𝟬𝟯/𝟭𝟵𝟳𝟴
Finney

Eu estava naquele exato momento, com a cabeça abaixada na mesa, tentando desesperadamente prestar atenção na aula de ciências, que era uma das minhas favoritas. No entanto, a presença de Robin Arellano fazia com que eu perdesse totalmente a concentração, mesmo nas coisas que mais amo fazer. Desde que me apaixonei por ele, minha mente virou uma bagunça e o sentimento só aumentava a cada dia.

Meu coração acelerava sempre que estava perto de Robin, meu corpo gelava, minhas mãos tremiam e tudo o que eu queria era gritar e confessar o quanto o amava. Mas será que Robin iria corresponder a esse sentimento?

Meu corpo estava inquieto na cadeira, minha perna balançava descontroladamente enquanto ouvia uma voz feminina chamando pelo meu nome.

- Finney - a professora me chamou, fazendo com que eu direcionasse minha atenção para ela. - O que são ondas?

- É... Eu acho que as ondas são perturbações que se propagam pelo espaço sem transporte de matéria, apenas de energia. O elemento que as provoca é denominado fonte, por exemplo, uma pedra lançada nas águas de um rio gerará ondas circulares - respondi com um pouco de medo de ter errado, mas feliz por ter estudado esse assunto previamente.

A professora confirmou que minha resposta estava correta, o que me fez suspirar aliviado. Eu sempre me cobrava muito em relação aos estudos, talvez por isso me sentisse tão tenso quando a professora fazia alguma pergunta.

Olhei para os lados, avistando Robin que também me observava. Ele sorriu discretamente, sem mostrar os dentes, o que fez com que eu deixasse escapar um sorriso tímido. Virei-me novamente para frente, olhando para o quadro e abaixando a cabeça para esconder o sorriso bobo que insistia em brotar em meus lábios.

Meu coração estava a mil, ainda mais do que quando Robin me olhava daquela maneira que só ele sabia fazer. Eu estava tendo uma crise interna de pânico gay ali mesmo na sala, com a razão do gay panic apenas dois metros de distância. Eu estava com vontade de gritar.

- Finney - senti uma mão me cutucar e ergui o rosto, deparando-me com o garoto de cabelos longos e olhos castanhos, aquela boca rosada que tanto mexia comigo. Concentração, Finney.

- Oi? - respondi, olhando para ele.

- Você sabe a resposta da atividade? - ele perguntou, com um olhar preocupado.

- Resposta de quê, Robin? - falei confuso.

- Da atividade que a professora passou no início da aula, você não fez? - ele ergueu as sobrancelhas.

- Droga, esqueci de copiar - passei a mão pelos cabelos. - Mas qual era a pergunta mesmo?

- Cara, você está desligado desde que chegamos - ele disse, preocupado. - Não, deixa, eu faço sozinho, vai fazer a sua atividade.

W̲𝗵𝘆 𝗻𝗼𝘁 𝗺𝗲? - 𝐑𝐈𝐍𝐍𝐄𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora