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𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿 𝟬7/𝟬𝟯/𝟭𝟵𝟳𝟴Robin

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𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿 𝟬7/𝟬𝟯/𝟭𝟵𝟳𝟴
Robin

A música permeava o meu quarto enquanto eu tocava a minha guitarra azul, tocando "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana. Eu estava totalmente concentrado na música, a ponto de não ouvir meu tio gritar pelo meu nome vários vezes

- ROBIN! - escuto o grito de meu tio finalmente, olho para o mesmo e paro de tocar.

- quer sair comigo? Vamos assistir a um filme no drive-in e depois jantar em um restaurante. Como a Stella e a Eloah estão tendo a noite das garotas, pensei em aproveitarmos um tempo juntos - meu tio propôs, enquanto eu colocava a guitarra na cama.

- Faz tempo que não temos um tempo só nosso - o mesmo falou 

- É verdade, você anda trabalhando muito - comentei enquanto soltava o cabelo que estava preso em um rabo de cavalo baixo e colocava uma bandana. - estou com preguiça de me arrumar

- está bem, você só está com preguiça porque não terá o motivo pelo qual se arruma para ir à escola - ele riu. Eu suspirei, saindo do quarto e meu tio me acompanhando.

- Eu não tenho motivo para me arrumar - retruquei, enquanto seguíamos em direção à garagem.

- tem o finney - fico calado

Ao entrarmos no carro, permaneci no banco da frente, observando a rua pela janela embaçada pela chuva. Depois de algum tempo em silêncio, meu tio quebrou o silêncio:

- Você está tão quieto. O que foi? - ele perguntou, me fazendo olhar para ele.

- nada não tio

- fala logo, te conheço com a palma da minha mão - insistiu

- é o Finney... por que é tão difícil se apaixonar, tio? -, desabafei. - Ele está se aproximando de um outro garoto, senti um ciúmes imenso, nunca senti muito ciúmes so que hoje eu senti. Ele deixou de ir comigo ao banheiro para ficar com esse novo amigo na diretoria, agente marcou de continuar fazendo um negócio - meu tio ouvia atentamente enquanto dirigia.

- Olha, você está complicando demais esse amor. É mais fácil falar para ele o que sente. Pode ser só um colega, nada tão sério - aconselhou. - E o que estavam fazendo que marcaram para continuar?

- Estávamos nos abraçando, trocando carícias. Tivemos que parar na escola, marcamos de continuar depois -  expliquei, desviando o olhar para a pista. - eu não estou complicando, ele não gosta de mim. Eu sou oposto dele, ele nunca mais iria falar comigo se eu contasse o que sinto

- Vocês estavam trocando carícias, é estranho ele fazer isso sem gostar de você, Robin - meu tio ponderou, enquanto continuávamos o nosso trajeto rumo ao drive-in.

- tio, eu e o finney somos assim desde que somos pequenos, é o nosso jeito de demonstrar amor, ele mesmo falou quando tinha 11 anos pra o bruce "eu não faço isso com segundas intenções" - falo.

W̲𝗵𝘆 𝗻𝗼𝘁 𝗺𝗲? - 𝐑𝐈𝐍𝐍𝐄𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora