Fault

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Blair on

Hoje é o dia da terceira tarefa do torneio tribruxo. Acordo e vejo Draco ao meu lado. Ele está dormindo como um anjo.

Pisco os olhos duas vezes para ter certeza e ele continua ali. Olho embaixo das cobertas e solto um suspiro de alívio ao ver que estou vestida.

Não sei porque pensei que teria feito algo, até porque é meu melhor amigo e ele não faria nada.

Mas foi melhor conferir já que não quero perder a virgindade com 14 anos.

Me levanto e vou tomar um banho, no caminho olho para a cama de Pansy e vejo que ela não está lá.

Ela deve ter dormido com Zabini.

Entro debaixo do chuveiro e deixo a água quente cair sobre meus ombros enquanto penso no que farei hoje.

Tudo na minha mente deveria ser o torneio mas as vezes a imagem de Draco me vinha a mente.

As horas passam rápido e me arrumo para o próximo desafio.

[...]

Chego no campo de quadribol junto aos outros que também participarão e lá está um enorme labirinto.

A taça estava no centro do labirinto, quem pegasse ela primeiro iria vencer mas eu sabia que não era só isso.

Ela estava infeitiçada por um dos comensais que havia pego o lugar de Moody, um dos professores.

A taça seria a chave para um portal que levaria eu e um dos alunos para Little Hangleton onde o plano de Voldemort seria executado.

Respiro fundo e entro no labirinto onde vários obstáculos e perigos nos esperam.

Corro e passo por todos eles até que tenho que ajudar Cedrico a escapar de um explosivim.

- Obrigada, Potter. - Ele diz de forma gentil enquanto corremos em direção a taça.

- Não foi nada, mas não me chame de Potter. Pode usar meu nome.

- Neste caso, obrigada, Blair. - Fico surpresa ao notar que ele realmente sabia o meu nome.

Finalmente chegamos até lá, tocamos na taça ofegantes pelo trajeto percorrido.

E vamos para Little Hangleton. O clima está frio, tem nevoa por toda a parte e depois de algum tempo finalmente é possível enxergar os comensais.

Voldemort dá um sorriso satisfeito ao nos ver.

Cedrico me olha assustado.

- Vem! - Ela tenta me puxar mas eu permaneço imóvel, sinto minha consciência pesar. Mas ignoro, eu nem o conheço não há porque ter pena.

Olho para o careca desprovido de nariz para que ele faça o que haviamos combinado.

- O que está esperando? Não sou eu quem vou matá-lo.

- Blair? - Cedrico me chama assustado e confuso. Acho que ele está começando a entender o que está acontecendo.

- Desculpe... - Eu sussurro.

Eu aponto minha varinha para ele e lanço o tão esperado feitiço.

- Avada Kedavra!

O garoto cai no chão, sua pele pálida e os olhos sem vida.

Sinto que vou vomitar.

- Agora volte, faça sua ceninha. - Voldemort comanda.

Eu assenti com a cabeça e agarrei o corpo do garoto. Toquei na taça e voltei para o meio do campo de quadribol.

Fui aplaudida e não me atrevi a soltar o corpo de Cedrico. Comecei a chorar, não eram lágrimas de crocodilo como eu fazia de costume. Eram lágrimas de culpa.

- Parem de aplaudir! Parem com essa merda! - Eu grito em total desespero e com a voz embargada.

Os aplausos se encerram mas algumas pessoas sussuram. Dumbledore se aproxima preocupado.

- Calem a porra da boca! - Grito mais uma vez e agora o silêncio é por parte de todos.

Dumbledore percebe o que etava acontecendo e tenta me fazer largar Cedrico.

- Não! - Eu grito enquanto as lágrimas descem por meu rosto.

Draco se abaixa ao meu lado preocupado com meu estado, ele me envolve em seus braços e ficamos sentados ali enquanto escondo meu rosto em seu pescoço para chorar.

- Meu garoto! - Um homem grita vindo até o corpo do menino no chão. Era o pai de Cedric.

Ele abraça o corpo do filho e chora desesperadamente desacreditado.

Ele abraça o corpo do filho e chora desesperadamente desacreditado

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Esse capítulo está um pouco mais curto porque o prox vai ser longo.

Acham que devo continuar a fic?

Estou recebendo poucos votos e comentários então não sei se vocês estão gostado.


Maybe - Draco Malfoy [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora