Capítulo 18 🦋

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Dois dias se passaram sem que Christian me desse se quer um "oi", no início tentei acreditar que o tinha realmente chateado com a minha leve crise de ciúmes e decidi que lhe daria espaço

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Dois dias se passaram sem que Christian me desse se quer um "oi", no início tentei acreditar que o tinha realmente chateado com a minha leve crise de ciúmes e decidi que lhe daria espaço. Mas seu silêncio e distanciamento abrupto começava a me incomodar, se não fosse pelo meu irmão ter visto o amigo em uma reunião na empresa, eu pensaria que algo de muito grave tivesse acontecido com ele para que desaparecesse como fez.

Na manhã do terceiro dia, amanheci decidida a resolver qualquer que fosse a situação com Christian, estava cansada de não ter notícias suas e morrendo de saudades dele, não suportava mais lidar com o nosso distanciamento e ele teria que me dizer o porque de visualizar e não responder as minhas mensagens.

Era sete da amanhã e lhe enviei uma mensagem de bom dia, dizendo que precisava vê-lo, que logo mais estaria em sua casa. Para minha surpresa, tive uma resposta quase que imediata, avisando-me que logo mais passaria em meu apartamento para me buscar e conversaríamos em algum lugar.

De certo modo, aquilo me tranquilizou, apesar da secura nas palavras e de se quer ter se dado ao trabalho de responder ao meu bom dia, me dei por satisfeita e fui me arrumar para enfim matar a saudade que estava dele. Uma hora mais tarde, Christian avisou-me que estava me esperando no carro e só me despedi de Lois, Maddie ainda dormia e fui correndo ao encontro dele.

Quando entrei no carro, encontrei um Christian de cara fechada, seus olhos com olheiras gritantes, mostrava que ele não havia dormindo e o mal humor que de uns tempos pra cá havia desaparecido parecia que estar de volta

- Bom dia, amor

Fui para lhe dar um beijo na boca mas sua virada brusca me fez acertar sua bochecha. O que quer que eu tivesse feito, tinha sido grave, Christian nunca havia rejeitado um beijo meu, nem quando nós quase nos odiamos

- Você está bem?

Perguntei e ele se ajeitou no banco do motorista, sua atenção estava na rua, mas se deu ao trabalho de falar

- Coloque o cinto, por favor!

Juntei as sobrancelhas e sei que a minha cara estava uma bagunça, eu não entendia nada até então. Mas fiz o que ele pediu e me acomodei em meu assento. Entretanto, não fomos muito longe, Christian parou na praça, ao lado do meu apartamento

Por alguns segundos o silêncio pairou naquele carro, seus olhos estavam presos a algo em sua frente e talvez os bancos de cimento fossem mais atrativos do que eu naquele momento

- Christian, vamos ficar aqui olhando para o nada?

Ele não me respondeu, a mandíbula contraída mostrava que algo o incomodava, eu o conhecia o suficiente para saber

- Christian...

- Não dar mais Alice!

Nesta hora sua atenção estava em mim, seus olhos firmes só atenuava o que a boca dizia

Refúgio no amor (Vol. 2) A descoberta Onde histórias criam vida. Descubra agora