19- desconfianças

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Com o ataque derrotado e nossa aliança recuperando, a determinação de encontrar o traidor se torna nossa prioridade. Minho desconfia de um grupo de novos membros, alegando que eles são o resultado da infiltração. Eu preciso decidir como lidar com a situação.

Eu peço para Minho me levar para o grupo suspeito. Eles estão reunidos em um esconderijo, olhando nervosos quando me veem entrar. Minho se posiciona ao meu lado, seu corpo está preparado para uma luta.

–O que está acontecendo?– Eu digo, meu tom de voz agudo e severo. Um dos homens do grupo hesita antes de responder.

–Estamos apenas se reunindo para conversar– ele diz, tentando parecer despreocupado–Não há nada de errado com isso, certo?– Eu posso sentir o nervosismo nos seus olhos, e eu sei que algo está errado. Minho dá um passo em direção à eles.

–Vocês não estão aqui para conversar– ele diz, sua voz severa e ameaçadora.

Os homens do grupo começam a se agitar, uma tensão palpável nos percorrendo.

–Tudo bem, estamos apenas conversando sobre coisas inofensiva–um deles diz, sua voz treme. Mas eu sei que estão mentindo.

–E se nós te dissemos que ouviu alguns boatos sobre um ataque planejado contra a aliança?–Eu digo, meu olhar frio e calculador.

Os homens do grupo ficam em silêncio, seus olhos se fixando nos meus.

–Eu não sei do que você está falando– um deles diz, seu tom de voz de medo. –Eu não faço parte de nada disso.–Minho se aproxima, sua mão no cabo de sua arma.

–Vocês são traidores–ele diz, seu olhar fixo nos homens.

O grupo começa a se mexer, e eu sei que a coisa pode escalar rapidamente. Eu me posiciono entre eles, meu corpo em alerta total.

–Parem com isso agora– eu digo, minha voz firme e autoritária. –Ninguém sai dessa sala até que eu descubra a verdade.–Os homens são imóveis, seus olhos se movendo entre mim e Minho.

Depois de um momento de tensão, um dos homens baixa sua cabeça, sua voz trémula.

–Está certo– ele diz, seu olhar fixo no chão. –Nós somos traidores. Nós estávamos planejando atacar a aliança.– Os outros homens se movimentam nervosamente, suas mãos se contorcendo.

Eu olho para Minho, meu rosto duro e determinado.

–Queremos saber tudo o que vocês sabem–eu digo, meu olhar percorrendo o grupo. –Quem é o seu líder?– Os homens continuam em silêncio, suas expressões de medo. Eu tomo um passo em frente, a tensão na sala à beira do estouro.

Enquanto a tensão cresce, o chão parece tremer sob nossos pés.

–Vocês não podem me enganar,– eu digo, minha voz líquida como gelo. –Vocês estão todos envolvidos.– Os homens começam a se mover, e eu sei que estamos prestes a uma briga. Então, a porta da sala se abre, e eu me viro para ver quem está lá.

A porta se abre e eu vejo uma figura de luxo e charme entrando na sala. É Zhou, um dos chefes da rival. Ele se posiciona no meio dos homens, seu sorriso é frio e calculador.

–O que temos aqui?– Ele diz, seus olhos percorrendo a sala. –Parece que vocês tiveram algumas desavenças.

Eu mantenho meu olhar fixo em Zhou, meu corpo rígido como um soldado.

–Você está chegando em nosso território– eu digo, minha voz está firme e desafiadora. Zhou ri, seu riso grave e sombrio.

–Você tem algumas questões para mim, amigo?–Ele diz, seu olhar cinzento. –Eu tenho todo o tempo do mundo.

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