A história se passa em um cenário urbano sombrio, onde nosso protagonista, um mafioso temido e procurado, é traído e perde a cidade que tanto lutou para conquistar. Despojado de sua posição e poder, ele se vê envolvido em perigosas conspirações e di...
A luz pálida do sol das 6 da manhã se espalhou pela sala, e eu, Park Jimin, passeava em meu escritório apreciando minha vista do subúrbio de alto padrão. Minha atenção foi chamada por um barulho suave nas minhas costas.
-Senhor Park-uma voz dizia. Eu me viro para encontrar Minho, meu subordinado e ajudante fiel, com uma pilha de papéis em suas mãos. -Eu trouxe os documentos que você pediu-Minho dizia, posicionando a pilha de papéis no meu balcão. -É uma lista de propriedades que ainda não estão sob nossa jurisdição.
Eu olho com ânsia para as propriedades apresentadas no documento, sabendo que é tempo de aumentar a minha fonte de renda.
-Ótimo- eu digo, arqueando uma sobrancelha em direção a Minho. -Nos ganhamos uma grande parcela do mercado comercial- Minho sorri em concordância.
-Agora, devemos manter o resto sob controle- eu digo, pois o crime não espera. -Marque uma reunião com o resto dos líderes de máfia mais tarde hoje- Minho franze a testa e diz:
-Senhor, eles ainda estão um pouco nervosos sobre o incidente da última reunião.
Eu sacudo minha cabeça em desaprovação.
-Eles terão que superar isso- eu digo, com minha voz fria e distante. -Eu não tenho tempo para lidar com sua fragilidade emocional. O negócio deve continuar- Minho engole em seco e segue a minha ordem.
Às 16:00, me reuno com os líderes nos mesmos quartos do porão sombrio. Eles estão todos reunidos, mas seus olhares estão baixos e embaraçados.
-Ótimo- eu digo, observando os homens no meu redor com minha máscara enigmática. -Agora, que tal discutirmos sobre o que precisa ser feito para aquisições de propriedades? Como eu disse anteriormente- eu digo, com um toque de condescendência em minha voz, -precisamos aumentar nosso poder de influência nas propriedades para garantir nossa estabilidade financeira e nossa presença em toda a cidade. Eu quero que vocês concentrem suas operações em certas áreas, e que vocês me apresentem um relatório semanal.
Os líderes de máfia começam a murmuração entre si, mas eu ignoro seus sinais de desaprovação.
-Vocês não têm ideia de como tudo isso é grande-eu digo, subindo o tom de minha voz. -Eu tenho planos para esta cidade, e eu não vou deixar nada nem ninguém me impedir.
Os líderes de máfia ficam em silêncio, sabendo que ir contra mim é um suicídio. Minhas palavras pesadas e autoritárias podem ser sentidas por todos no quarto.
-E se eu perceber que alguém está ameaçando a segurança e o progresso de nossa máfia, eu não hesitarei em tomar medidas severas- eu digo, olhando para todos em volta.-Nós estamos dando o primeiro passo para a supremacia total- eu prossigo-A cidade é nossa para tomar, e não precisaremos nos preocupar com as autoridades, ou com qualquer outra organização criminosa- Os líderes de máfia baixam suas cabeças, mas seu silêncio é apenas mais um sinal de sua submissão.
-Eu vou fechar esta reunião com uma admoestação-eu digo, me levantando e dirigindo-me para a porta. -Lembre-se, eu não tolerarei deslize algum e minha paciência tem limites. A máfia está em crescimento e nada pode pará-la. Certifiquem-se de estar a bordo. No meu caminho de volta para o meu escritório, encontro Minho com mais uma pilha de papéis em suas mãos.
-Senhor- ele diz com uma voz nervosa. -Nós tivemos uma série de problemas com nossa operação de contrabando. Vários dos homens que você enviou não retornaram
Eu paro, meu coração cinto contra minha camisa e o rosto ficando embaçado de furia.
-O que?-Eu disse, me virando para Minho com uma fúria queimando em minhas pupilas-Onde estão eles?
-Não sabemos ao certo-Minho responde, claramente apreensivo com meu estado de disposição. -Nós perdemos contato com eles depois que saíram do porto- Eu me vira novamente, contemplando a janela da minha sala e observando a cidade.
-Que eu saiba, o contrabando é um processo de alta confiabilidade- eu murmuro, abanando a cabeça.
Eu me viro novamente para Minho, uma expressão sombria no meu rosto.
-Alguém deve estar falando. Alguém deve saber alguma coisa- Minho engole em seco e diz em voz baixa:
-É possível que seja uma cilada, Senhor. Algum concorrente ou polícia poderia ter descoberto o nosso plano.
Eu sussurro de forma menos perceptível, mais para mim mesmo do que para Minho -Isso não é um problema que possa ser facilmente solucionado- Eu começo a ficar impaciente, com minhas mãos se fechando em punhos ao meu lado. -Preciso saber quem está nos monitorando, e preciso saber agora.
-Eu posso contactar alguns dos nossos informantes e ver se eles sabem algo- Minho diz, em sua voz firme, mas hesitante. Eu simplesmente aceno com a cabeça.
-Faça isso- eu digo, enquanto meu olhar de cinza sombrio parece fixar em algo distante e longe da sala. -E apenas me faça saber se há qualquer desenvolvimento.
-Sim, Senhor- Minho responde e sai da sala com rapidez e determinação. Eu permaneço em meu lugar, meu cérebro girando como um ciclone, listando todas as possibilidades e suas consequências. O tempo parece esperar por mim.
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