A história se passa em um cenário urbano sombrio, onde nosso protagonista, um mafioso temido e procurado, é traído e perde a cidade que tanto lutou para conquistar. Despojado de sua posição e poder, ele se vê envolvido em perigosas conspirações e di...
Eu volto a casa, meu corpo pesado de cansaço e minha mente preocupada com o que aconteceu. O dia foi longo e difícil, mas eu ainda não estou pronto para descansar.
Quando chego ao meu quarto, eu fecho a porta e me deito no colchão. Eu sinto minha mente rodar, pensando em Zhou e Jia, tentando entender como todos esses eventos se encaixam.
Eu me levanto de repente, não conseguindo ignorar o pressentimento de que algo está errado. Eu saio do quarto e faço o caminho até a entrada da frente, seguro que eu ouvi algo.
Eu abro a porta e me deparo com uma figura obscurecida pela escuridão. Eu tento ver quem é, mas eu não consigo distinguir nada além de uma sombra.
Eu puxo minha arma, segurando-a com mão firme e confiante.
-Quem é você?- eu digo, minha voz ríspida e cheia de determinação. A figura não se move, fazendo com que minha determinação aumente.
Depois de um longo momento de silêncio, a figura finalmente se move. Eu consigo ver um brilho prateado no interior das suas mãos. Minha determinação se converte em choque e medo quando eu percebo que é uma arma.
A figura aponta a arma diretamente para mim, um sorriso sombrio se desenrolando em sua face.
-Você deve ser Jimin,ele diz, sua voz cheia de ódio. Eu levo uma profunda inspiração, tentando descobrir um jeito de escapar desta situação.
-Eu sou- eu respondo, minha determinação não desviando. -O que você quer?-Ele simplesmente ri, um som seco e humorado.
-Eu quero vingança- ele diz, seu sorriso ficando ainda mais amplo.
-Vingança?-eu pergunto, meu cérebro tentando entender o que está acontecendo. -O que você tem contra mim?- Ele me aponta com a arma, o seu sorriso se transformando em um ricto de ódio.
-Você matou meu irmão- ele diz, seu olhar preenchido com uma obsessão ácida.
Eu me sinto como se tivesse sido derrubado pelos joelhos, a revelação desorientando-me por um momento.
-Zhou era seu irmão?-eu pergunto, meu coração bate mais rápido e com mais força. Ele nada diz, mas seu olhar diz tudo.
-Eu quero que você saiba como é morrer- ele diz, um desespero visível em seu rosto.
-Eu não vou deixar isso acontecer- eu digo, meu corpo ficando tensa com o medo e a adrenalina. Ele ri novamente, apontando a arma com mais força em minha direção.
-Você não tem escolha-ele diz, seu tom de voz gelado e calculista.
Eu sei que eu preciso agir rápido antes que seja tarde demais. Eu pulo fora do alcance do disparo e corro para dentro da minha casa. Eu posso ouvir os passos do homem no piso de madeira, correndo para me atingir.
Eu pego meu telefone, ligando para Minho.
-Você precisa vir- eu digo, minha voz urgente e apavorada. -Eu sou perseguido.- Eu posso ouvir as suas respostas no outro lado da linha, mas eu não tenho tempo para responder.
Eu estou correndo para a porta traseira, sabendo que eu preciso escapar desta casa antes que ele me alcançe. Mas quando abro a porta, eu sou recebido pelo brilho de uma faca ameaçadora. Eu olho para cima e me encontro face a face com o homem, seu olhar cego de raiva.
Sem pensar duas vezes, eu dou um soco no braço dele e corro em direção à rua, o homem me seguindo. Eu corri, meus passos apressados e desesperados. Eu posso ouvir Minho chegando, mas sei que ele está muito longe para me ajudar. Corro pela rua escura e vazia, tentando escapar do homem com a faca.
Eu corro até estar sem fôlego, o som do homem correndo atrás de mim ecoando nas minhas orelhas. Eu olho em volta, procurando por um lugar seguro onde eu possa se esconder.
Eu finalmente encontro uma rua vazia e com pouca iluminação. Eu me escondo atrás de uma pilha de caixas e me esforço para manter meu coração e minha respiração calmos. Eu ouço o homem correndo pela rua, passando perto do meu esconderijo.
Eu seguro minha respiração, meu coração batendo tão alto que eu temo que ele possa ouvir. O homem parece ter desaparecido, mas eu sei que ele está ainda por perto. Eu preciso pensar em um plano, mas minha mente é tão distraída que eu não consigo pensar claramente.
Eu consigo ouvir Minho chegando, sua voz dizendo meu nome com preocupação.
-Jimin, onde você está?-ele chama, seu olhar tentando penetrar a escuridão. Eu saio de meu esconderijo e corro até ele, segurando-o com desespero. -O que está acontecendo?- Minho pergunta, seu olhar preocupado e curioso.
-Tem um homem com uma faca que está me perseguindo- eu digo, minha voz tremula e assustada. Minho fica em silêncio por um momento, tentando processar o que eu disse.
-Ok, vamos sair daqui agora- Minho diz, agarrando meu braço e puxando-me para a rua. Eu seguir ao longo da rua, olhando para trás para garantir que o homem não está nos seguindo.
Eu estou com Minho quando vejo que o homem está saindo de um beco, a faca ainda segurada em sua mão. Eu puxo Minho para trás, tentando nos esconder. O homem corre em nossa direção, seu olhar vazio de qualquer rastro de emoção. Minho puxa a sua própria arma, preparado para disparar. Mas antes que ele possa atirar, eu pulo entre o homem e Minho.
-Eu não vou deixar que você o mate-eu digo, segurando a mão do homem com minha própria.
O homem puxa seu braço, tentando se libertar da minha mão. Mas eu estou determinado a não deixar que ele me mate ou magoe Minho. Eu o puxo em direção à rua, usando toda a minha força para segurá-lo.
O homem e eu estamos lutando quando Minho corre para atrás de nós, gritando
-Pare!-Ele dispara, o som estourando em nossos ouvidos. O homem cai no chão, seus olhos vazios e sem vida. Eu fico ali em choque, meus olhos fixos no corpo caído do homem.
-Você está bem?-Minho pergunta, seu rosto suor suor e o cheiro do fogo de arma recém-disparado flutuando no ar. Eu não respondo, meu corpo inerte de medo e choque.
Minho coloca seu braço em meus ombros, tentando me animar para sair da rua.
-Vamos embora- ele diz, seu rosto se preocupando comigo. Eu sigo ele em silêncio, meu cérebro ainda processando o que aconteceu-O que estava acontecendo ali?-Minho pergunta, seu olhar preocupado e interessado. Eu penso sobre como responder, mas eu não consigo pensar em uma mentira boa o suficiente.
-Eu não posso te dizer agora eu digo, meus olhos ficando vazios.
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