20- Vingança

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Eu avanço para dentro do prédio, as paredes sujas e destruídas em volta de mim. Eu posso sentir os olhos de vigias me seguindo, mas eu não me permito ficar intimidado. Eu preciso encontrar o chefão da aliança Lín e descobrir o que está acontecendo.

Eu avanço mais adiante, minhas botas ecoando em volta dos corredores. Enquanto eu continuo, eu vejo uma porta escura na frente de mim. Eu toco na maçaneta, sentindo a emoção subir dentro de mim. A porta se abre, e eu me deparo com o chefão da aliança Lín.

O chefe da aliança Lín é um homem frio e calculador. Seus olhos são fixos em mim, seu corpo cheio de músculos. Ele não diz nada, mas eu sei que ele sabe quem eu sou e o que estou aqui para fazer.

–Eu sei que você mandou Zhou para atacar nossa aliança–eu digo, minha voz é firme e ameaçadora.

O chefe da aliança Lín continua em silêncio, seus olhos nunca se afastando de mim. Depois de um momento de tensão, ele sorri, seu sorriso é sombrio e cruel.

–Você está certo– ele diz, seu olhar frio e calculador. –Mas o que você vai fazer sobre isso?

Eu mantenho meu olhar fixo em Lin, meu rosto duro e determinado.

–Você não vai vencer–eu digo, minha voz firme e confiante. –Eu vou vingar Zhou e toda a aliança.– Lin continua em silêncio, seu sorriso ainda presente em seu rosto.

O ar entre nós está carregado com tensão, e eu posso sentir a adrenalina correndo em minhas veias. Eu sabia que isso viria ao enfrentar Lin, mas eu não estava preparado para isso.

Eu sei que preciso agir, antes que Lin seja capaz de fazer algo que eu não posso voltar atrás. Eu puxo minha arma e aponto para ele, minha voz baixa e ameaçadora.

–Você está terminado–eu digo, minha determinação de acabar com ele é clara.

Lin continua em silêncio, seus olhos rastejando ao longo da arma. Eu posso sentir a tensão nele, e eu sei que preciso agir rápido.

–Eu não vou deixar você sair vivo– eu digo, minha voz não tem mais dúvidas.

Com uma determinação clara nos meus olhos, eu puxo o gatilho. O barulho do tiro ecoa na sala, seguido pelo som silencioso de uma respiração. Lin está derrubado no chão, seu corpo inerte e sangrando.

Eu deixo a arma cair do meu lado, meus olhos fixos no corpo de Lin. Eu não posso acreditar que ele está morto. Eu consegui minha vingança, mas eu não posso sentir nada além de dor e perda.

Eu olho em volta do quarto, a realidade da situação ainda não se enfiando nos meus ossos. Lin é morto, Zhou é morto, e eu tenho sangue nas minhas mãos. Eu não sei como eu vou viver com isso.

Eu saio da sala, meus passos pesados e lentos. Eu preciso encontrar meus companheiros e contar a eles o que aconteceu. Eu preciso encontrar um jeito de viver com o que fiz.

Quando eu chego ao local onde eu deixei meus homens, eles me olham com olhos preocupados. Eles sabem que eu não sou o mesmo homem que saiu de lá.

–Que aconteceu?– Minho pergunta, seu olhar preocupado. Eu simplesmente abano a cabeça, não tendo palavras para explicar.

A viagem de volta ao nosso esconderijo é silenciosa, com todos pensando no que aconteceu. Quando chegamos, eu me deito em minha cama, meus olhos fechados e minha mente girando. Eu sei que eu não vou conseguir dormir esta noite, mas eu não posso evitar sentir a fadiga tomar conta de mim.

Eu estou deitado na cama, as sombras dançando nas paredes em volta de mim. Eu penso em Jia, sua gentileza e seu coração bondoso. Ela não sabe o que aconteceu, e eu sei que eu não poderia contar a ela o que eu fiz.

Eu me levanto da cama, meus passos pesados e lentos. Eu sinto que eu preciso encontrá-la, que eu preciso ver a sua cara uma última vez antes de algo acontecer. Eu saio da sala, meus companheiros me olhando com olhos curiosos.

–Eu preciso encontrá-la– eu digo, meu olhar fixo na porta.

Eu dirijo até a casa de Jia, as luzes das casas e das ruas se movendo rapidamente em volta de mim. Quando chego ao destino, eu subo as escadas até a porta da frente. Eu toco no carregador e espero que ela esteja em casa.

A porta se abre e eu me deparo com o rosto surpreso de Jia.

–O que está acontecendo?– ela pergunta, seu olhar cheio de preocupação.

–Eu só queria te ver– eu digo, minha voz é baixa e triste. Ela estica a mão para a minha, puxando-me para o interior da casa

Eu sinto a tristeza subindo dentro de mim, e eu sei que preciso encontrar um jeito de lidar com os sentimentos de culpa e conflito internos que estão correndo por minha cabeça. Eu não posso encarar Jia, não posso encarar o que eu fiz.

Eu tento responder com alguma coisa, mas não tenho palavras.

–Está tudo bem?–Jia pergunta, seu toque gentil e sua voz compassiva. Eu simplesmente abano a cabeça, ainda não conseguindo falar. Ela se aproxima e me abraça, tentando me consolar.

Eu me sinto mais vulnerável que eu já senti na minha vida. Eu sei que não posso contar a Jia sobre Zhou, mas eu não sei o que fazer. Eu respiro fundo, tentando parar meus pensamentos em um único momento.

Eu olho para Jia, meus olhos marejados em emoções. Ela me segura no colo, e eu me sinto um pouco mais seguro e calmo.

–Eu só quero te ajudar–ela diz, seu olhar suave e compreensivo.

Eu olho para baixo, sabendo que não posso contar a Jia sobre Zhou. Eu simplesmente digo

–Eu sei.– Ela mantém o silêncio, seu olhar ainda compassivo e suportivo. Ela me segura ainda mais, seu coração batendo contra o meu.

Nós ficamos nesta posição por um bom tempo, ambos nos sentindo mais seguros e tranquilos. Eu começo a me sentir um pouco melhor, mas ainda não estou pronto para falar sobre Zhou.

–Você quer ficar um pouco?–Jia pergunta, seu olhar preocupado. Eu meramente anuir, me sentindo mais calmo do que eu já me senti em muito tempo.

Eu vou dormir na casa de Jia, me sentindo mais seguro com ela do que eu já me senti com qualquer outra pessoa. Quando eu acordo de manhã, eu vejo Jia cozinhando na cozinha, o cheiro de ovo frito e café encharcando o ar. Eu sorrio para mim mesmo, sentindo um pouco de calmaria e paz interna pela primeira vez em muito tempo.

Eu me levanto e me visto, preparando-me para encarar o que quer que o dia possa trazer. Quando eu abro a porta da cozinha, Jia me olha com seu olhar caloroso e seguro.

–Bom dia–ela diz, um sorriso genuíno no seu rosto. Eu retribuo o sorriso, sentindo a coisa mais parecida com felicidade desde que isso aconteceu.

 Eu retribuo o sorriso, sentindo a coisa mais parecida com felicidade desde que isso aconteceu

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Espero que tenham gostado do capítulo♥︎

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