Sonho Imperfeito

Ego e segurança

Oii gente!!

Então, consegui ler os caps da fic e retomar o rumo da historia. Arrumei alguns erros de português, e só modifique o final do último cap pq não consegui puxar um gancho plausível.

É isso então, obrigada por tudo, boa leitura e desculpem os erros!

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- Quer um beijo? Aqui?

Você me endagou confusa pelo meu pedido inusitado. Eu mantive a minha expressão controlada como se não tivesse falado nada demais.

- É. Eu quero te beijar bem aqui.

Notei você olhando para os lado rapidamente, como se estivesse checando se alguém mais teria ouvido a minha insanidade. Com um sorriso incredulo, voltou a olhar para mim.

- Quer mesmo me beijar na frente de todo mundo? Acho que acabariamos por arranjar uma belíssima confusão.

- E isso não me importaria, só que existe uma maneira de fazermos isso escondido e ainda continuar por aqui, aproveitando.

- Ah é mesmo? E pode me dizer como?

Olhei rápido para a água abaixo da gente e voltei a te encarar. De primeiro momento pareceu não ter entendido o recado, até por fim se dar conta do que estava propondo. Você deu uma risada sem poder acreditar colocando a mão na boca.

E nem adiantava querer se enganar que aquilo poderia ser ultrapassar um certo limite, até porque, comparado ao que seu marido havia feito não muto longe de onde estávamos, tinha sido bem pior e pecaminoso do que um simples beijo.

Claro que, depois, eu iria cometer o mesmo pecado contigo. Mas antes, eu queria colocar mais fogo em você apesar de estarmos completamente molhados.

Ah sim, você deveria estar bem molhada até onde a água não poderia te tocar, e tava louca para fazer o mesmo que eu.

Vi então você tornar sua expressão mais séria, olhou pelo canto dos olhos tal como eu fiz até nos darmos por convencidos de que não havia ninguém ali nos vendo. Você se abaixou primeiro e logo em seguida eu fiz o mesmo. Não perdi tempo em te jogar contra a parede de azuleijo, puxando a sua nuca para trazer teus lábios direto aos meus que te devoraram com um beijo invasivo, carregado de paixao e falta de ar.

A gente se beijava de forma tão passional que parecia que você queria que alguém estivesse realmente vendo e fosse correndo contar para Luka, pois senti tuas pernas envolvendo a minha cintura ao intensificar os movimentos lascivos contra a minha boca.

Eu sei que você queria que ele descobrisse, que ele armasse uma briga se achando no direito de te colocar como a errada da história, quando você finalmete poderia dizer que só estava retribuindo na mesma moeda, mostrando para todos ali que você nao era a esposa bobinha que te julgavam. Voce era uma mulher forte e que poderia muito fácil, esquecer de um babaca e arranjar um homem muito melhor, que era eu.

Ah, esse jogo perigoso que estavamos brincando me deixava muito louco de tesão. Eu nunca tinha  vivido algo assim com ninguém, eu sabia que era diferente de tudo o que tinha acontecido na minha vida desde o momento que me apaixonei.

Ficando sempre entre o certo e o errado, entre o pecar e ser digno de estar correto, sabendo que se você me correspondesse estaria fadada ao erro, mas que se não o fizesse, iria compadecer naquele casamento triste e vazio.