Aviso: alerta de gatilho de aracnofobia!
Os braços de McCarthy inclusive seus cabelos ficaram arrepiados ao ouvir a voz suave e levemente aguda de Nathan. Ao escutar a pergunta, ele sentiu um frio em sua barriga. Apenas a palavra "Aranhas", já o fazia sentir repulsa e medo. Ao imaginar cada perna, e os inúmeros olhos faziam ele sentir aflição e agonia, apenas por pensar nesses animais. O sargento fitou Nathan que esperava a resposta de McCarthy. Franzindo o cenho com a pergunta ele sentiu uma enorme desconfiança do detento, ele o olhou de cima a baixo e disse:
— Não.
Mentiu sem nem pensar duas vezes. Mesmo que ele tivesse fobia de aranhas, ele jamais admitiria isso para ninguém, muito menos a Nathan. Ele jamais poderia demonstrar esse tipo de fraqueza, ou qualquer outra vulnerabilidade, ninguém nunca veria aquele lado fraco dele. Novamente eles ficaram em silêncio por alguns segundos, quando em meio ao silêncio um sorriso malévolo se desenhou lentamente nos lábios de Nathan, ele permanecia olhando nos olhos de McCarthy sem desviar um segundo sequer.
O que esse, porra, ta planejando? — Pensou, sentindo o arrepio ficar mais intenso, arrepiando até os pequenos pelos na linha do abdômen até o púbis. A sensação de que algo estava errado começou a surgir no peito dele. Por que Nathan estaria fazendo aquele tipo de pergunta? Até aquele momento, McCarthy não havia visto nenhuma aranha.
Com o sorriso largo no rosto, Nathan voltou a falar.
— Que bom, pois não vai se importar de ter uma subindo em você agora mesmo.
Aquelas palavras fizeram o corpo de McCarthy paralisar no lugar, um calafrio subiu por todo o seu corpo o deixando gélido. Seus órgãos, inclusive o coração, parou de funcionar no exato momento em que Nathan terminou a frase. Um grande nó se formou em sua garganta ao sentir as patas do animal em seu pescoço, ela começou a tentar a descer pelo peitoral de McCarthy. Giovanni estava paralisou de medo e choque, incapaz de sair do lugar. Engolindo o nó em sua garganta, ele olhou para Nathan, que olhava para a aranha com aquele sorriso ainda no rosto, e disse tentando ao máximo não tremer e para não assustar o animal:
— Tire... — Sua voz saiu quase como um sussurro.
Nathan pareceu ignorar o pedido de McCarthy, mantendo o sorriso sádico enquanto a aranha continuava a explorar o corpo tenso do sargento, subindo em direção ao rosto dele.
—Ti-tire... — Ele repetiu agora com a voz trêmula, e ainda, sim, em um tom baixo que quase não dava para escutar.
Com um movimento sutil, Nathan se aproximou de McCarthy, e estendeu a mão tocando no pescoço de Giovanni, passando os dedos entre ele e a aranha O animal em torno de 8 centímetros, começou a ir sutilmente para a palma da mão de Nathan.
— Shii, calma pequena, isso vem aqui... — Ele disse para aranha, enquanto conduzia ela sutilmente para longe do rosto de do pescoço de McCarthy.
Os olhos do policial acompanharam o animal nas mãos do detento, e sentiu uma grande repulsa que daquela vez o seu almoço ameaçou em sair, ele teve que engolir o vômito que já estava em sua garganta. McCarthy deu alguns passos para trás se afastando da aranha e de Nathan, mas parou ao sentir a teia fina é sedosa envolver a sua nuca. Uma onda de pânico invadiu McCarthy, e sua expressão se tornou de horror e agonia, um frio se instalou em sua barriga, e seu coração acelerou de forma intensa com o susto. Ele se virou para olhar onde supostamente aquela aranha poderia ter feito a sua casa. Ao se virar seus olhos se arregalaram, pois estava por toda parte do grande portão de ferro, entre as pequenas aberturas da grade, os fios pequenos formavam desenhos medonhos para Giovanni. Os insetos voadores estavam presos entre as camadas finas de teia, mostrando que morreram agonizando de dor por não conseguir se mexer.
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Sombras da Prisão
TerrorGiovanni McCarthy Sargento das forças tática sombrio e perigoso. Foi designado para ser agente penitenciário, para lidar com um detento ardiloso. A história segue sua jornada por uma prisão de segurança máxima enquanto ele luta contra seus próprios...